André Preuss, Cristiane Maria Tonetto Godoy, Maria de Lourdes Bernartt, Edival Sebastião Teixeira
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Abstract
Nas últimas décadas temos observado um grande crescimento no número de crianças, com dificuldades de aprendizagem escolar, sendo diagnosticadas com o Transtorno de Déficit de Atenção e/com Hiperatividade (TDAH), isso tem gerado uma relevante produção científica sobre o assunto. O presente artigo tem o objetivo de conhecer como o assunto vem sendo abordado em parte desta literatura científica e se propôs a realizar uma revisão bibliográfica sobre a temática. Os resultados indicam que o tema tem se consolidado em duas abordagens antagônicas, uma de cunho organicista que reafirma o diagnóstico, buscando respaldo em narrativas como a da inclusão; outra de viés crítico que questiona a existência do transtorno evidenciando lacunas teóricas e práticas como a medicalização que escamoteiam os problemas estruturais da educação pública. Concluímos que o diagnóstico coloca sobre o indivíduo um estigma que produz consequências em sua subjetividade e prejudicam sua aprendizagem escolar.