RESTRIÇÃO ALIMENTAR: DIFERENÇAS ENTRE PERTENCER OU NÃO A CURSOS DA SAÚDE E AS VIVÊNCIAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

Ana Laura Amaro Rolfsen, Karyne Sumico de Lima Uyeno Jordão, César Moraes
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Abstract

O conjunto de características que diferencia pessoas que praticam maior restrição alimentar e vivenciam repercussões prejudiciais à saúde em função da prática, demanda maior elucidação. Conhecer essas características em resposta a situações de estresse extremo como o que ocorrera na pandemia da COVID-19 é aspecto pertinente visto que conhecer a influências destas situações sobre o comportamento alimentar pode auxiliar na construção de habilidades para melhorar a alimentação da população. Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo investigar a relação entre características de universitárias e vivências na pandemia sobre os componentes da restrição alimentar: descontrole alimentar, restrição cognitiva e comer emocional. Para isso, foi realizado um desenho transversal com utilização de survey online, com obtenção de respostas de noventa e três mulheres universitárias ao Three Factor Eating Questionnaire com 21 itens (TFEQ-21), questionário que mede a restrição alimentar segundo os fatores descontrole alimentar, restrição cognitiva e comer emocional. Os resultados foram comparados a “pertencer ou não à área da saúde”, “perceber ou não impactos na saúde física e emocional na pandemia”, “perceber ou não mudanças no corpo na pandemia”, Índice de Massa Corporal e dados sociodemográficos. Os dados foram analisados por análise de variâncias com covariável (ANCOVA) e correlação de pearson. Não houve diferença significativa entre pertencer ou não a área da saúde (descontrole alimentar: F=0,60, p=0,44; restrição cognitiva: F=1,31, p=0,25; comer emocional: F=0,37, p=0,56) ou perceber os impactos físicos e mentais (descontrole alimentar: F=0,14, p=0,7; restrição cognitiva: F=1,79 p=0,18; comer emocional: F=2,66, p=0,11) sobre as variáveis de interesse. Mas houve maior pontuação significativa para restrição cognitiva entre aqueles que perceberam mudanças positivas no corpo durante a pandemia em relação aos que não perceberam (F=3,84, p=0,025). A maior pontuação de restrição cognitiva entre os que relacionaram mudanças positivas no corpo pode se relacionar ao maior grau de rigidez que profissionais da saúde (boa parte da amostra) comumente se impõe em relação a alimentação e forma corporal, o que pode ter se agravado na pandemia. Essa rigidez merece observação já que pode se relacionar com repercussões negativas para a saúde.
饮食限制:参加或不参加健康课程与COVID-19大流行期间经历的差异
区分那些实行更严格的饮食限制并因这种做法而经历有害健康影响的人的一系列特征需要进一步澄清。了解这些特征以应对极端压力情况(如COVID-19大流行期间发生的情况)是相关的,因为了解这些情况对饮食行为的影响可以帮助建立技能,以改善人口的饮食。在此背景下,本研究旨在探讨大学生特征与大流行期间饮食限制成分(食物失控、认知限制和情绪化饮食)的经验之间的关系。为此,我们进行了一项横断面设计,采用在线调查的方法,获得了93名大学生对21项三因素饮食问卷(TFEQ-21)的回答,该问卷根据食物不控制、认知限制和情绪饮食等因素来衡量食物限制。结果与“是否属于健康领域”、“在大流行期间感知或不感知对身体和情绪健康的影响”、“感知或不感知大流行期间身体的变化”、身体质量指数和社会人口学数据进行了比较。数据分析采用协变量方差分析(ANCOVA)和pearson相关。属于和不属于健康领域之间没有显著差异(食物不控制:F= 0.60, p= 0.44; p= 0.60; p= 0.44; p= 0.60)。认知障碍:F= 1.31, p= 0.25;情绪饮食:F= 0.37, p= 0.56)或感知身体和精神的影响(食物失控:F= 0.14, p= 0.7;认知障碍:F= 1.79 p= 0.18;情绪饮食:F= 2.66, p= 0.11)对感兴趣的变量。但在大流行期间注意到身体积极变化的人的认知限制得分高于没有注意到的人(F= 3.84, p= 0.025)。在那些与身体积极变化相关的人中,认知限制得分最高,可能与卫生专业人员(样本中的大部分)在饮食和体型方面通常强加的更大程度的僵硬有关,这可能在大流行中加剧。这种僵化值得注意,因为它可能对健康产生负面影响。
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