Vanessa Kravutschke Barbosa, Gabriel Dias Martins, Heverton Fernando Melo, Silvana Ohse
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Abstract
O cultivo de tremoço branco é incipiente no Brasil, mesmo apresentando aptidão para a região Sul durante o outono-inverno. A cultura pode ganhar expressão não só pelo seu potencial de uso como adubação verde e cobertura do solo, mas pela composição química de suas sementes. Nesse contexto, desenvolveu-se um experimento na região dos Campos Gerais, no estado do Paraná (PR) com objetivo de avaliar o efeito da aplicação foliar de micronutrientes e produtos comerciais constituídos de micronutrientes sobre o desenvolvimento e a produtividade da cultura do tremoço branco, dado que, os micronutrientes são exportados das áreas agrícolas sem a devida reposição, não existindo informações sobre o tema para a cultura. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 4 repetições, constando de 9 tratamentos (Controle, Zn, B, Cu, Mn, Zn+Cu+B+Mn, BRANDT® COMPLETO, SUPRA® e BIOPOWER®). As variáveis estande inicial, altura de planta na fase vegetativa, altura de planta na colheita, número de ramificações por planta, número de vagens por planta, número de sementes por vagem e a massa de 100 grãos não responderam à aplicação foliar de micronutrientes. A produtividade do tremoço branco aumentou em 42,82% (408,58 kg.ha-1) com a aplicação de Cu na dose de 300 g.ha-1 via foliar em duas parcelas. O tremoço branco foi hospedeiro da broca das axilas (Crocidosema aporema) e altamente suscetível a doenças. O tremoço branco revelou ser uma opção de cultura de outono-inverno para a região de Ponta Grossa (PR) quando se busca cobertura do solo e fixação biológica de nitrogênio.