Márcio da Mota Machado Filho, Maurício Cendón do Nascimento Ávila, Fernando Icaro Jorge Cunha, Edward Frederico Castro Pessano
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Abstract
Após a nova definição de saúde elaborada pela Organização Mundial da Saúde, que definiu a mesma como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade, diversos eventos internacionais e nacionais científicos foram promovidos visando a qualidade de vida, onde elementos como o meio ambiente e seu reflexo socioambiental foram contemplados como fatores condicionantes da saúde. No Brasil, documentos orientadores e normativos educacionais incorporaram os temas meio ambiente e saúde como fundamentais no processo de ensino, onde os mesmos devem ser contextualizados e abordados de forma transversal. Sendo assim, o presente estudo buscou diagnosticar o conhecimento de estudantes concluintes do Ensino Fundamental, bem como de professores sobre a relação “Meio ambiente e Saúde”, em quatro escolas municipais de Alegrete/RS, selecionadas aleatoriamente, que, no entanto, se localizassem em contextos socioambientais distintos. A coleta de dados foi realizada a partir da aplicação de questionários semiestruturados, adaptados ao método de pesquisa de survey, onde para as respostas abertas-dissertativas foi realizada a análise de conteúdo. A metodologia utilizada oportunizou evidenciar possíveis potencialidades e fragilidades em relação à articulação da temática “Meio ambiente e Saúde” decorrentes de seus contextos distintos, assim como, revelar o entendimento dos docentes, considerando sua transversalidade. A partir dos resultados observados, podemos concluir que o ensino de meio ambiente e saúde ocorre, entretanto, de forma fragmentada e limitada, onde determinados aspectos são privilegiados devido a confusão de concepções observadas sobre a temática.