{"title":"Quem é o aluno bilíngue?","authors":"Adriana Carvalho Mizukami, Ana Cláudia Lodi","doi":"10.23925/2318-7115.2023v44i1a1","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo busca compreender, por meio da análise dos Projetos Político-Pedagógicos de duas escolas (A e B) que se autodenominavam bilíngues, quem é o aluno que elas pretendem formar. Observou-se que, enquanto a proposta da escola A visava que os alunos se tornassem bilíngues a partir da vivência das línguas no ambiente escolar, transitando entre elas e colocando-as em constante contato, a proposta da escola B partia do pressuposto de que o aluno bilíngue é aquele que aprende uma língua estrangeira de forma independente da língua nativa, portanto em ambiente monolíngue. Conclui-se assim, que da mesma forma que há diferentes maneiras de se compreender bilinguismo, também não existe uma única maneira de se pensar a educação bilíngue. Em comum entre as propostas há, apenas, a promessa de um futuro melhor àqueles que souberem uma língua estrangeira, em especial o inglês.","PeriodicalId":471565,"journal":{"name":"The ESPecialist","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"The ESPecialist","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2318-7115.2023v44i1a1","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo busca compreender, por meio da análise dos Projetos Político-Pedagógicos de duas escolas (A e B) que se autodenominavam bilíngues, quem é o aluno que elas pretendem formar. Observou-se que, enquanto a proposta da escola A visava que os alunos se tornassem bilíngues a partir da vivência das línguas no ambiente escolar, transitando entre elas e colocando-as em constante contato, a proposta da escola B partia do pressuposto de que o aluno bilíngue é aquele que aprende uma língua estrangeira de forma independente da língua nativa, portanto em ambiente monolíngue. Conclui-se assim, que da mesma forma que há diferentes maneiras de se compreender bilinguismo, também não existe uma única maneira de se pensar a educação bilíngue. Em comum entre as propostas há, apenas, a promessa de um futuro melhor àqueles que souberem uma língua estrangeira, em especial o inglês.