A recusa da “falácia naturalista” como uma das bases epistemológicas da teoria pura do direito

Arnaldo Bastos Santos Neto, Bruno César Lorencini, Túlio Augusto Tayano Afonso
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Abstract

A falácia naturalista, conforme descrita nas obras de David Hume e George Moore, ocorre quando da conexão de uma cópula proposicional da ordem do ser, como é e não é, para uma proposição na ordem do dever ser, como deve e não deve. Ou seja, existe uma classe de afirmações de fato logicamente distinta de uma classe de afirmações de valor. Neste artigo analisamos como a recusa da falácia naturalista constitui uma das ferramentas conceituais mais importantes da obra kelseniana, presente desde o trabalho que inaugura o projeto da Teoria Pura do Direito, a obra “Os problemas capitais da teoria jurídica do Estado” até a edição póstuma do “Teoria Geral das Normas”, quando Kelsen alude explicitamente sobre a contribuição de David Hume para o seu sistema conceitual normativista.
拒绝将“自然主义谬论”作为纯法理论的认识论基础之一
大卫·休谟(David Hume)和乔治·摩尔(George Moore)的著作中所描述的自然主义谬论,发生在存在的顺序(如“是”和“不是”)与应该存在的顺序(如“应该”和“不应该”)的命题结合的时候。也就是说,有一组事实陈述在逻辑上与一类价值陈述不同。本文分析自然主义谬误的拒绝是一个工地kelseniana最重要的工具,这从纯理论的工作,为项目的权利,法律理论的作品“精神资本”的情况还死版的“理论”的标准,当Kelsen贡献是明确的大卫·休谟normativista概念系统。
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