Marcele Pereira da Rosa Zucolotto, Andressa Amaral de Moraes, Elysangela Koglin Ulo Limachi, Rafael Doneles Neves
{"title":"A ELEGÂNCIA DO OURIÇO: LINHAS DE FUGA, OPORTUNIDADE PARA OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA","authors":"Marcele Pereira da Rosa Zucolotto, Andressa Amaral de Moraes, Elysangela Koglin Ulo Limachi, Rafael Doneles Neves","doi":"10.1590/scielopreprints.7185","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Paloma está decidida a cometer suicídio no dia do seu aniversário e durante os 165 dias restantes pretende fazer um filme de sua vida onde irá tentar mostrar “por que a vida é absurda”. No transcurso do longa metragem O porco-espinho, dirigido pela cineasta francesa Mona Achache, com roteiro baseado no livro A elegância do ouriço, da escritora e filósofa marroquina Muriel Barbery, podemos observar rupturas, desconstruções, transformações e reconstruções. Nesse processo, vemos uma vida engessada em linhas duras que a fazem sentir-se como um peixe no aquário, mas também uma vida sendo atravessada pelo inesperado dos encontros. Propomos discutir alguns desses acontecimentos com o suporte de pensadores da Filosofia da diferença, como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Suely Rolnik, buscando rastrear algumas linhas que compõem a vida da personagem, sejam elas mais rígidas ou mais maleáveis que apontem para rupturas em sua existência. Nosso objetivo, com este estudo entrecruzado do livro e do filme, é percorrer algumas possibilidades de novos modos de existência que emergem dos encontros articuladores de linhas de fuga.","PeriodicalId":493131,"journal":{"name":"SciELO (SciELO Preprints)","volume":" 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"SciELO (SciELO Preprints)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/scielopreprints.7185","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Paloma está decidida a cometer suicídio no dia do seu aniversário e durante os 165 dias restantes pretende fazer um filme de sua vida onde irá tentar mostrar “por que a vida é absurda”. No transcurso do longa metragem O porco-espinho, dirigido pela cineasta francesa Mona Achache, com roteiro baseado no livro A elegância do ouriço, da escritora e filósofa marroquina Muriel Barbery, podemos observar rupturas, desconstruções, transformações e reconstruções. Nesse processo, vemos uma vida engessada em linhas duras que a fazem sentir-se como um peixe no aquário, mas também uma vida sendo atravessada pelo inesperado dos encontros. Propomos discutir alguns desses acontecimentos com o suporte de pensadores da Filosofia da diferença, como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Suely Rolnik, buscando rastrear algumas linhas que compõem a vida da personagem, sejam elas mais rígidas ou mais maleáveis que apontem para rupturas em sua existência. Nosso objetivo, com este estudo entrecruzado do livro e do filme, é percorrer algumas possibilidades de novos modos de existência que emergem dos encontros articuladores de linhas de fuga.