Matheus Pinheiro, Alberto Filgueiras, Carlos Eduardo Nórte
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Abstract
Segundo a Teoria da Modelação Social, modelos agressivos influenciam outros sujeitos a aprenderem e replicarem comportamentos agressivos. Portanto, é razoável que se observe e se investigue esse fenômeno nos mais diversos ambientes, como no meio esportivo. O objetivo dessa pesquisa é conhecer a percepção de agressividade na perspectiva de jovens atletas, de seus familiares e treinadores. Partindo de uma ontologia socioconstrucionista e de uma epistemologia sócio-historicista, acredita-se que as interações sociais e as instituições historicamente constituídas influenciariam a agressividade dos jovens atletas; logo, colegas de equipe, familiares e treinadores seriam interações que moldariam a realidade do atleta, sendo o treinador apontado como o principal agente influenciador. Entrevistas semiestruturadas foram usadas para coletar dados qualitativos de quatorze participantes, seis jovens atletas, seis familiares e dois treinadores. Optou-se por realizar a análise temática como método de análise de dados. Foram encontrados quatro principais temas a partir da análise temática: Acontecimentos nas arquibancadas, Perspectiva de adultos, Fatores vinculados à agressividade e Concepções sobre a agressividade. Diante da análise dos temas gerados a partir das entrevistas, pôde-se assumir que os entrevistados tinham noções prévias a respeito da diferença entre agressividade hostil e instrumental, tendo a maioria dos entrevistados exprimido aversão à hostilidade. Em nenhuma entrevista os participantes apontaram colegas de equipe como pessoas influentes para a agressividade e os familiares foram os indivíduos apontados nas entrevistas como os agentes que mais exercem influência nos comportamentos hostis de jovens atletas.