{"title":"Herança monástica na gastronomia e vinhos da região do Minho","authors":"Gonçalo Maia-Marques","doi":"10.35588/rivar.v10i30.5917","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A presente investigação propõe-se apresentar uma proposta de síntese em torno do papel que as Ordens Religiosas, em virtude do seu posicionamento privilegiado na região do Minho (Portugal), tiveram na afirmação e valorização do riquíssimo património gastronómico e vínico de que hoje dispomos. Nesse sentido, cruzam-se fontes primárias e secundárias, entre receituários, obras artísticas e trabalhos historiográficos ligados à temática central, considerando sobretudo dados relativos à época moderna (séculos XV-XVIII) tendo em conta que, após a extinção de muitas destas instituições, os seus receituários foram (re)interpretados nas casas particulares e deram origem – por exemplo na doçaria – a curiosas (re)criações que hoje são apresentadas como referentes de natureza conventual quando, na realidade, são de inspiração conventual. A investigação centra-se nos casos da Ordem Beneditina e da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.","PeriodicalId":41008,"journal":{"name":"RIVAR-Revista Iberoamericana de Viticultura Agroindustria y Ruralidad","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.3000,"publicationDate":"2023-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"RIVAR-Revista Iberoamericana de Viticultura Agroindustria y Ruralidad","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35588/rivar.v10i30.5917","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q2","JCRName":"HISTORY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A presente investigação propõe-se apresentar uma proposta de síntese em torno do papel que as Ordens Religiosas, em virtude do seu posicionamento privilegiado na região do Minho (Portugal), tiveram na afirmação e valorização do riquíssimo património gastronómico e vínico de que hoje dispomos. Nesse sentido, cruzam-se fontes primárias e secundárias, entre receituários, obras artísticas e trabalhos historiográficos ligados à temática central, considerando sobretudo dados relativos à época moderna (séculos XV-XVIII) tendo em conta que, após a extinção de muitas destas instituições, os seus receituários foram (re)interpretados nas casas particulares e deram origem – por exemplo na doçaria – a curiosas (re)criações que hoje são apresentadas como referentes de natureza conventual quando, na realidade, são de inspiração conventual. A investigação centra-se nos casos da Ordem Beneditina e da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.