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Abstract
A presente investigação propõe-se apresentar uma proposta de síntese em torno do papel que as Ordens Religiosas, em virtude do seu posicionamento privilegiado na região do Minho (Portugal), tiveram na afirmação e valorização do riquíssimo património gastronómico e vínico de que hoje dispomos. Nesse sentido, cruzam-se fontes primárias e secundárias, entre receituários, obras artísticas e trabalhos historiográficos ligados à temática central, considerando sobretudo dados relativos à época moderna (séculos XV-XVIII) tendo em conta que, após a extinção de muitas destas instituições, os seus receituários foram (re)interpretados nas casas particulares e deram origem – por exemplo na doçaria – a curiosas (re)criações que hoje são apresentadas como referentes de natureza conventual quando, na realidade, são de inspiração conventual. A investigação centra-se nos casos da Ordem Beneditina e da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.