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Abstract
Desenvolvida à luz da Linguística Aplicada Crítica (PENNYCOOK, 2001), esta pesquisa, bibliográfica, documental e de campo, apresenta algumas reflexões sobre a BNCC (BRASIL, 2018) e suas convergências com o macroprojeto de internacionalização da educação básica, considerando os construtos balizadores no documento para o ensino de inglês, principalmente o Inglês como Língua Franca (ILF) (JORDAO, 2014; DUBOC, 2019; DUBOC; SIQUEIRA, 2020). Utilizou-se, para coleta de dados, entrevistas semiestruturadas e gravadas com dois professores de inglês de um Instituto Federal de educação do nordeste brasileiro, a fim de tentar identificar, interrogar e interromper (MENEZES DE SOUZA, MARTINEZ; FIGUEIREDO; 2019) possíveis práticas educativas excludentes. Os docentes foram convidados a responder três perguntas relacionadas ao tema da pesquisa e a relatar uma breve sequência didática com base na ideia de ILF. Resultados apontaram que, embora os docentes colaboradores já tenham algum conhecimento prévio sobre língua franca, eles encontram dificuldades em articular as complexidades políticas, históricas e socioeconômicas apresentadas no documento-base ao ensino de línguas crítico e emancipatório. Tais docentes percebem alguns avanços recentes relacionados aos materiais didáticos e ao desenvolvimento de um ambiente educacional mais voltado à consciência intercultural, à valorização da língua inglesa e ao processo de internacionalização da educação básica. Contudo, muitas vezes, o ensino de língua inglesa ainda reproduz práticas colonizadoras em sala de aula.