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Abstract
O trabalho discute e problematiza o protagonismo dos Povos Gavião Kyikatêjê, Parkatêjê e Akrãtikatêjê, Parakanã e Gurani-Mbya na luta pela efetivação da Escola Indígena e na construção de Educação Escolar Específica, Diferenciada e Intercultural frente às negativas e omissões do Estado brasileiro. Por meio do estabelecimento de parcerias interétnicas e institucionais, as lideranças e educadores/as destes povos, questionam os padrões ocidentais impostos historicamente e se articulam na elaboração de projetos educacionais próprios que dialogam com os enfrentamentos na defesa dos territórios, na valorização das línguas e culturas e na formação de novas lideranças capazes de estabelecer diálogos equitativos com a sociedade não indígena. O texto parte das experiências da autora no assessoramento e colaboração com as comunidades e associações indígenas e apresenta os caminhos encontrados para efetividade do direito à escola e à educação específica nas aldeias.