{"title":"Linguagem e Paradoxo nos Pseudônimos de Kierkegaard","authors":"Franklin Roosevelt Martins de Castro","doi":"10.25247/p1982-999x.2021.v21n3.p117-137","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O escopo deste artigo é argumentar que a linguagem em Kierkegaard é perpassada pelo paradoxo, que a sua constituição se dá na compreensão da “queda”, dos limites da razão e no devir histórico. Podemos afirmar que a linguagem humana é o modo como o paradoxo se apresenta, ao mesmo tempo em que seria impossível apreendê-lo fora daquela. A partir da leitura dos pseudônimos Johannes de Silentio, Johannes Climacus e Johannes Anti-Climacus, o escritor Soren Kierkegaard apre-senta os modos como a linguagem do para-doxo se efetiva em nossa existência, seja, como sinal de contradição, ironia e humor. A verdade é comunicável? Esta é a indagação que norteia este folheto.","PeriodicalId":145419,"journal":{"name":"Revista Ágora Filosófica","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ágora Filosófica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/p1982-999x.2021.v21n3.p117-137","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O escopo deste artigo é argumentar que a linguagem em Kierkegaard é perpassada pelo paradoxo, que a sua constituição se dá na compreensão da “queda”, dos limites da razão e no devir histórico. Podemos afirmar que a linguagem humana é o modo como o paradoxo se apresenta, ao mesmo tempo em que seria impossível apreendê-lo fora daquela. A partir da leitura dos pseudônimos Johannes de Silentio, Johannes Climacus e Johannes Anti-Climacus, o escritor Soren Kierkegaard apre-senta os modos como a linguagem do para-doxo se efetiva em nossa existência, seja, como sinal de contradição, ironia e humor. A verdade é comunicável? Esta é a indagação que norteia este folheto.