Rosiléa Agostinha de Araújo, Lorena Alves Pereira, G. Araujo, Glauberto da Silva Quirino
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Abstract
Este artigo tem como finalidade apontar as dificuldades e os entraves colocados à implementação de políticas públicas em gênero e sexualidade no âmbito educacional, devido a posturas conservadoras de políticos brasileiros. Objetivamos mostrar como as crenças e opiniões pessoais daqueles que são eleitos pelo povo têm influenciado de maneira decisiva para que políticas públicas sobre gênero e diversidade sexual não sejam elaboradas e implementadas pelo poder público, a despeito da evidente situação de preconceito e violência a que estão submetidos determinados grupos considerados minorias dentro da sociedade brasileira, a exemplo das mulheres e das pessoas pertencentes à comunidade LGBTI+. Quanto à fundamentação teórica, nos embasamos nos estudos de gênero e sexualidade na educação. No que tange ao método foi realizada a Análise do Discurso, de vertente francesa, dos discursos proferidos por políticos conservadores. Tivemos como principais resultados a percepção de que as convicções e crenças pessoais de políticos conservadores os impedem de representar os interesses e necessidades dos/as cidadãos/ãs e que a não implementação de políticas públicas necessárias faz com que o Estado deixe abandonados grupos vulneráveis, tornando assim, a educação e a sociedade cada vez menos inclusiva, democrática e justa.