{"title":"TERAPIA ANTITROMBÓTICA NAS VALVOPATIASE PRÓTESES VALVARES","authors":"Milena Ribeiro Paixão, Idelzuita Leandro Liporace, Renato Deláscio Lopes","doi":"10.29381/0103-8559/20223202199-206","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A doença cardíaca valvar determina um status pró-trombogênico. A anticoagulação profilática deve ser considerada para os pacientes sob maior risco de complicações trombóticas. A abordagem dos pacientes candidatos à anticoagulação deve contrapor o possível benefício e o risco de sangramento. Se a anticoagulação for indicada, o paciente e os profissionais responsáveis por seu cuidado devem estar atentos ao risco e como proceder frente a eventos hemorrágicos. A escolha do anticoagulante oral deve ser baseada no tipo de doença valvar, tipo de prótese, interações medicamentosas, capacidade de monitoramento e custo. As principais complicações trombóticas na doença valvar cardíaca incluem o AVC e a trombose de prótese. O grande espectro de complicações hemorrágicas nos pacientes anticoagulados contempla eventos discretos, como hemorragias gengivais e equimoses, até situações de ameaça à vida, como hemorragias digestivas maciças e sangramentos no sistema nervoso central. O tratamento das principais complicações trombóticas e hemorrágicas, bem como a estratégica de interrupção da anticoagulação oral para realização de procedimentos, são discutidos neste artigo.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20223202199-206","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A doença cardíaca valvar determina um status pró-trombogênico. A anticoagulação profilática deve ser considerada para os pacientes sob maior risco de complicações trombóticas. A abordagem dos pacientes candidatos à anticoagulação deve contrapor o possível benefício e o risco de sangramento. Se a anticoagulação for indicada, o paciente e os profissionais responsáveis por seu cuidado devem estar atentos ao risco e como proceder frente a eventos hemorrágicos. A escolha do anticoagulante oral deve ser baseada no tipo de doença valvar, tipo de prótese, interações medicamentosas, capacidade de monitoramento e custo. As principais complicações trombóticas na doença valvar cardíaca incluem o AVC e a trombose de prótese. O grande espectro de complicações hemorrágicas nos pacientes anticoagulados contempla eventos discretos, como hemorragias gengivais e equimoses, até situações de ameaça à vida, como hemorragias digestivas maciças e sangramentos no sistema nervoso central. O tratamento das principais complicações trombóticas e hemorrágicas, bem como a estratégica de interrupção da anticoagulação oral para realização de procedimentos, são discutidos neste artigo.