{"title":"Maneiras de tratar o corpo, modos de criar o mundo: um olhar foucaultiano sobre o cinema no filme Eu, Pierre Rivière","authors":"Sandra Espinosa Almansa","doi":"10.12957/teias.2023.61690","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo lança mão de algumas das entrevistas que constituem o corpus cinematográfico dos Ditos e Escritos de Michel Foucault, e de alguns filmes, especialmente o filme Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão, dirigido por René Allio, cujo roteiro foi adaptado da obra homônima publicada sob a direção do filósofo. Apoiado na mirada arqueo-genealógica de Foucault sobre os filmes o texto problematiza, em um viés estético-político e num recorte específico, aquele em que teria consistido seu interesse maior pelo cinema: como uma maneira de tratar o corpo. Mediante o encontro entre o corpo e o cinema o artigo discute questões concernentes às relações entre imagens, discurso, história e memória, por entre as quais se coloca de um lado a outro para a educação a questão do espectador, e dos processos subjetivos que encontram no cinema ferramentas de criação, de transformação e de luta. ","PeriodicalId":409834,"journal":{"name":"Revista Teias","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Teias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/teias.2023.61690","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O artigo lança mão de algumas das entrevistas que constituem o corpus cinematográfico dos Ditos e Escritos de Michel Foucault, e de alguns filmes, especialmente o filme Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão, dirigido por René Allio, cujo roteiro foi adaptado da obra homônima publicada sob a direção do filósofo. Apoiado na mirada arqueo-genealógica de Foucault sobre os filmes o texto problematiza, em um viés estético-político e num recorte específico, aquele em que teria consistido seu interesse maior pelo cinema: como uma maneira de tratar o corpo. Mediante o encontro entre o corpo e o cinema o artigo discute questões concernentes às relações entre imagens, discurso, história e memória, por entre as quais se coloca de um lado a outro para a educação a questão do espectador, e dos processos subjetivos que encontram no cinema ferramentas de criação, de transformação e de luta.