Sharkdam Wapmuk, Oluwatooni Akinkuotu, Vincent Ibonye
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Abstract
Desde o surgimento dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – ocorreram muitas mudanças no ambiente global. Os BRICS não têm servido apenas como plataforma diplomática para seus compromissos multilaterais e negociações de seus países membros, mas também como um veículo para impulsionar as interações políticas, econômicas e socioculturais dos membros com outros países, como a Nigéria. O lançamento de Jim O’Neill do relatório dos Próximos Onze (Next Eleven) trouxe à tona as perspectivas do surgimento de outro grupo de poder ou do futuro alargamento dos BRICS. Com base na proposição anterior de que o grupo dos Próximos Onze (de onze países) estão no caminho certo para alcançar os BRICS, contanto que sustentem seus níveis de crescimento, este artigo examina a posição da Nigéria nos Próximo Onze vis-à-vis aos BRICS, com referência particular às perspectivas de seu surgimento como uma potência econômica antes e depois da pandemia de COVID-19. Conforme observado, apesar de a Nigéria possuir elementos críticos de poder que incluem geografia, tamanho da população e recursos econômicos, força militar e experiência diplomática, ainda não conseguiu aproveitá-los para alcançar prosperidade e grandeza. Conclui-se, portanto, que as perspectivas do país, incluindo o futuro de suas relações com blocos de potências emergentes globais, como os BRICS, dependem de sua superação de desafios críticos que prostraram o país antes mesmo das rupturas de sua economia provocadas pela pandemia de COVID-19.