Carlos Gustavo Lopes da Silva, Geisse Matins, Cristina Laranjeira
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Abstract
As empresas estão utilizando a inteligência artificial (IA) para recrutar profissionais de forma mais eficiente e assertiva, o que contribui para a otimização do tempo e da produtividade. Levantamento realizado pela empresa Cetic.Br revelou que 22% das pequenas empresas e 37% das grandes já implementaram softwares com base em inteligência artificial para atender demandas do departamento de recursos humanos. Além disso, o uso de soluções tecnológicas permite o monitoramento e a mensuração da efetividade dos processos seletivos e do desempenho dos colaboradores. No entanto, a utilização de IA nos processos de seleção, pode prejudicar a diversidade, levando as empresas a contratarem os mesmos perfis em razão da parametrização sistêmica obrigatória com as características desejadas dos profissionais. Em razão disso, muitas empresas estão adotando o recrutamento e seleção de colaboradores às cegas. Esse método intensifica a diversidade e a inclusão nas empresas e contribui para a formação de equipes diversas, com novas ideias e experiências. Contudo, a falta de validação dos algoritmos por especialistas capacitados com base em critérios éticos formalizados pode resultar em parametrizações com dados enviesados e que traduzem práticas preconceituosas e não inclusivas. A presente pesquisa deste paper utilizou como metodologia uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa.