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Abstract
Na elaboração deste artigo, reunimos duas pesquisas distintas que dialogaram com o teatro e a Geografia da Infância, cada uma em sua cronotopia. As reflexões sobre um teatro com bebês e crianças percorreram uma vasta revisão bibliográfica que sinalizou outras possibilidades de refletir sobre como estamos pensando a relação com os bebês e as crianças na sociedade, principalmente, no espaço institucional da creche. A teoria histórico-cultural e as inspirações da Geografia da Infância foram a base para pensarmos a espacialização da vida a partir do teatro. Paralelamente, dialogamos com o Kòtèba, o teatro tradicional dos Bámànàn (África Ocidental), um povo conhecido por brincar com seus problemas e seus mitos, cujas encenações, danças, cantos e música pontuam todos os aspectos de sua vida social. Seguimos as pegadas de Sotigui Kouyaté, que afirmava que, através do Kòtèba, a jovem África podia acessar todo o mundo e toda a experiência ancestral bámànàn. Além das palavras do djeli Sotigui Kouyaté, estruturam a presente pesquisa os trabalhos de Sada Sissoko e Osita Okagbue.