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Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar a aproximação e o afastamento do Brasil de diversas regionalizações durante o período da ditadura, levando em conta a formulação da Política Externa Brasileira como ferramenta para explicar a intensidade de determinadas alianças e instituições existentes no período. Para descrever essas tendências regionais, serão levadas em conta as noções da Abordagem do Novo Regionalismo, em que as regiões são construídas, reconstruídas e desconstruídas socialmente pelos autores, discursos, relações e contexto. O artigo se apresentará em três partes: o contexto que antecede o início do período ditatorial, a primeira década de ditadura em ascensão (1964-1974), e a segunda década, que já apresenta sinais de transição democrática (1974-1985). Como resultado, se conclui que o movimento das regionalizações passa por um latino-americanismo que envolve uma América continental, chega ao isolamento e completo alinhamento com os Estado Unidos, e acaba por fim repousando em um regionalismo latino-americano mais focado na construção sub-regional do Cone Sul.