{"title":"AS POTENCIALIDADES DO USO DA GEOMETRIA DINÂMICA NO ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA NO 9.º ANO","authors":"S. Carvalho","doi":"10.55906/rcdhv8n1-025","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo recai sobre uma investigação que teve como objetivo compreender como é que os alunos desenvolvem o seu raciocínio geométrico quando recorrem ao ambiente de geometria dinâmica GeoGebra para resolver tarefas de construção, exploração e investigação, feita no tema “Circunferência”, que consta do currículo do 9.º ano, e seguiu uma metodologia qualitativa e interpretativa, com observação participante no ano letivo 2017/18. O propósito geral foi melhorar a aprendizagem da disciplina de Matemática, tentando ir de encontro às dificuldades dos alunos e contribuir para que as superem, ou melhor ainda, contribuir para que não surjam. O quadro teórico refere o contributo que os ambientes de geometria dinâmica (AGD) podem dar no ensino e aprendizagem da Matemática, mais especificamente da Geometria. Foram ainda abordados os processos de raciocínio em geral e geométrico em particular, com especial atenção à generalização e à justificação por parte dos alunos. A recolha de dados foi efetuada numa turma cuja professora é a investigadora, sendo estudada a própria turma, durante toda a unidade de ensino. Na recolha de dados foram utilizados a observação de aulas, com registos em diário de bordo e em gravações áudio, e a recolha documental das produções dos alunos em suporte papel e também em suporte informático. Os resultados indicaram que os alunos, com tarefas de carácter exploratório e investigativo, num ambiente em que se analisam as figuras obtidas com o ambiente de Geometria dinâmica GeoGebra e se discutem ideias, formulam conjeturas e produzem generalizações com alguma facilidade. Também conseguem justificar as suas generalizações recorrendo a métodos descritivos ou mais formais desenvolvendo as suas competências nestas áreas. Os alunos induziram e justificaram todas as propriedades previstas nos descritores do programa em vigor (MEC, 2013), em vez de simplesmente as memorizarem e aplicarem na resolução de exercícios.","PeriodicalId":203053,"journal":{"name":"Revista Campo da História","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Campo da História","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55906/rcdhv8n1-025","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo recai sobre uma investigação que teve como objetivo compreender como é que os alunos desenvolvem o seu raciocínio geométrico quando recorrem ao ambiente de geometria dinâmica GeoGebra para resolver tarefas de construção, exploração e investigação, feita no tema “Circunferência”, que consta do currículo do 9.º ano, e seguiu uma metodologia qualitativa e interpretativa, com observação participante no ano letivo 2017/18. O propósito geral foi melhorar a aprendizagem da disciplina de Matemática, tentando ir de encontro às dificuldades dos alunos e contribuir para que as superem, ou melhor ainda, contribuir para que não surjam. O quadro teórico refere o contributo que os ambientes de geometria dinâmica (AGD) podem dar no ensino e aprendizagem da Matemática, mais especificamente da Geometria. Foram ainda abordados os processos de raciocínio em geral e geométrico em particular, com especial atenção à generalização e à justificação por parte dos alunos. A recolha de dados foi efetuada numa turma cuja professora é a investigadora, sendo estudada a própria turma, durante toda a unidade de ensino. Na recolha de dados foram utilizados a observação de aulas, com registos em diário de bordo e em gravações áudio, e a recolha documental das produções dos alunos em suporte papel e também em suporte informático. Os resultados indicaram que os alunos, com tarefas de carácter exploratório e investigativo, num ambiente em que se analisam as figuras obtidas com o ambiente de Geometria dinâmica GeoGebra e se discutem ideias, formulam conjeturas e produzem generalizações com alguma facilidade. Também conseguem justificar as suas generalizações recorrendo a métodos descritivos ou mais formais desenvolvendo as suas competências nestas áreas. Os alunos induziram e justificaram todas as propriedades previstas nos descritores do programa em vigor (MEC, 2013), em vez de simplesmente as memorizarem e aplicarem na resolução de exercícios.