{"title":"Responsabilidade civil, pós-humanismo, transumanismo e 'biohacking'","authors":"Mafalda Miranda Barbosa","doi":"10.37963/iberc.v6i2.266","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\n\nNo artigo se discute o tema do biohacking e suas implicações jurídicas em matéria de responsabilidade civil e de seus entrelaçamentos com o pós-humanismo e o transumanismo. O biohacking é uma prática que abrange uma ampla gama de atividades, desde a modificação de hábitos de vida até a manipulação genética. Alguns exemplos incluem o uso de suplementos alimentares, jejum intermitente, controle preciso da alimentação, utilização de dispositivos de monitoramento corporal, restrição alimentar, consumo de medicamentos anti-envelhecimento e smart drugs, entre outros. Essas práticas têm em comum a intenção de melhorar a eficiência física e mental ou até mesmo prolongar a vida, indo além da prevenção e cura de doenças. O biohacking se cruza com o transhumanismo, que é a busca da superação da humanidade por meio da evolução tecnológica com vistas a um futuro distópico em que a tecnologia terá impactos profundos no ser humano. O artigo reflete sobre a aceitabilidade dessas práticas e os dilemas éticos e jurídicos que surgem com o avanço do biohacking.\n\n\n\n","PeriodicalId":370201,"journal":{"name":"Revista IBERC","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista IBERC","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37963/iberc.v6i2.266","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
No artigo se discute o tema do biohacking e suas implicações jurídicas em matéria de responsabilidade civil e de seus entrelaçamentos com o pós-humanismo e o transumanismo. O biohacking é uma prática que abrange uma ampla gama de atividades, desde a modificação de hábitos de vida até a manipulação genética. Alguns exemplos incluem o uso de suplementos alimentares, jejum intermitente, controle preciso da alimentação, utilização de dispositivos de monitoramento corporal, restrição alimentar, consumo de medicamentos anti-envelhecimento e smart drugs, entre outros. Essas práticas têm em comum a intenção de melhorar a eficiência física e mental ou até mesmo prolongar a vida, indo além da prevenção e cura de doenças. O biohacking se cruza com o transhumanismo, que é a busca da superação da humanidade por meio da evolução tecnológica com vistas a um futuro distópico em que a tecnologia terá impactos profundos no ser humano. O artigo reflete sobre a aceitabilidade dessas práticas e os dilemas éticos e jurídicos que surgem com o avanço do biohacking.