C. Schmidt, Caroline Jane Schmitz, Keila Raquel Wenningkamp, Tiago Rodrigo Fischer
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Abstract
A cooperação entre indivíduos e firmas tem se tornado necessária na medida em que diversas transformações do atual cenário mercadológico exigem novas formas de organização e coordenação, a fim de tornar as empresas e pessoas mais competitivas. Decorre dessa conjuntura a adoção de estruturas de governança baseadas na coletividade, complementaridade e auxílio mútuo, caracterizando-se como diversas formas de ações coletivas, a exemplo das cooperativas. Ocorre que há diferenças em organizar e manter ações coletivas formadas por grupos grandes e pequenos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi o de analisar a influência do tamanho do grupo na participação dos cooperados nas assembleias do Sicredi Aliança PR/SP. Em termos metodológicos, tratou-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa, cuja coleta de dados se deu a partir de documentos, de entrevista (realizada com o diretor executivo) e de questionários (aplicados aos associados e coordenadores de núcleos do Sicredi Aliança PR/SP). A partir dos resultados, foi possível concluir que ocorre influência do tamanho do grupo, de modo que quanto menor o grupo, maior a presença dos associados nas assembleias e maior a participação dos cooperados com opiniões, sugestões e críticas. Ademais, que grupos menores favorecem relacionamentos mais próximos entre cooperados e seus coordenadores. Porém, somente a diminuição do grupo ainda não é suficiente para que os membros participem mais efetivamente, pois precisam de mais confiança, liderança, comunicação e relacionamentos informais.