Jussara Jéssica Pereira, C. Maranhao, Ana Flávia Rezende
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Abstract
Esta pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, propôs-se a refletir sobre o conceito de liderança, de acordo com literatura mainstream. Portanto, questionam-se quais as variáveis sócio-históricas podem ser resgatadas no processo de desnaturalização da liderança, de modo a superar sua objetivação. Para tal empreitada, exploraram-se os trabalhos desenvolvidos por Stogdill (1950); Likert (1961); McGregor (1960); Pfeffer (1981); Kotter (1990); Conger e Kanungo (1988); Northouse (2007); Bryman (2009), representantes das teorias tradicionais de liderança, com o objetivo de buscar uma linguagem comum a todos. O objetivo geral deste trabalho foi desconstruir o processo de naturalização da temática, tal como presente nas teorias funcionalistas (mainstream), resgatando sua historicidade e concreticidade. As teorias tradicionais a definem, em termos gerais, como um processo ou ato de influenciar as atividades de um grupo, organizando os esforços a fim de se alcançar um objetivo. Nota-se a naturalização do processo de liderança; o contexto histórico e conflituoso da origem do fenômeno foi abstraído, restando, apenas, algo concreto, fixo e objetivado. Como resultados, apresentam-se esquemas que ilustram esta visão crítica do conceito de liderança. Considerou-se a liderança como uma construção sócio-histórica dos envolvidos, que está intimamente ligada a variáveis econômicas, culturais, axiológicas, históricas e religiosas. Esta empreitada científica se justifica dada a importância do tema na formação dos administradores, seja de natureza acadêmica ou profissional.