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Abstract
A presença da arte na literatura para a infância, em particular no livro-álbum, tem sido assídua (Nodelman, 2018; Serafini, 2015; Silva, 2015; Yohlin, 2012). Analisaremos um corpus textual composto por cinco livros-álbum, de diferentes “tipologias”. Além do conto em forma(to) de álbum, com palavras e ilustrações (O Museu (2013), de Susan Verde e Peter Reynolds; Perdi-me no museu porque... (2017), de Davide Cali e Benjamin Chaud; e O lobo que partiu à descoberta do museu (2021), de Orianne Lallemand e Éléonore Thuillier), incluímos uma narrativa visual (Museum (2019), de Javier Sáez-Castán e Manuel Marsol) e, ainda, um livro-álbum não ficcional (O que se faz no Museu? (2022), de Mariana Ramos e Catarina Correia Marques). Estas obras ficcionalizam espaços físicos que mimetizam um museu, apresentado diversamente, através da sua recriação pela decoração com figurações estilizadas de pinturas célebres, pela paródia alusiva a obras de arte reconhecidas ou à transfiguração de peças que ganham vida ou, ainda, pela veiculação de conteúdos informativos/factuais. Destacaremos especificidades técnico-compositivas e estético-estilísticas, bem como potencialidades no sentido da sensibilização para a arte. Estes livros poderão permitir experiências reflexivas e imaginativas com a arte (Yohlin, 2012), constituindo instrumentos fundamentais na educação artística e literária desde a primeira infância.