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Abstract
O artigo apresenta a psicanálise como uma possibilidade subversiva diante dos campos antagônicos das criminologias etiológicas e interacionistas, reducionistas dos problemas da subjetividade ao corpo biológico e às interações do corpo social. É recuperada a transição do problema de uma “teoria geral do mal” da demonologia à criminologia e a psiquiatria positivistas, transitando de uma gramática fundada na religião, na alma e no mal, para outra fundada na ciência, no corpo e no desvio. É apresentado como o problema foi abordado por Freud partir dos seus estudos sobre a perversão polimorfa e a pulsão de morte. Reflete a busca pelo entendimento do problema agressividade/violência/crueldade como dimensão própria dos seres-falantes e os efeitos das abordagens mencionadas para o imaginário da sociedade punitiva. O método de abordagem foi dedutivo, partindo de teorizações selecionadas de Freud. O método de procedimento foi a organização ensaística desses argumentos.