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Abstract
Considerando o acúmulo de discussões desenvolvidas no campo dos estudos e pesquisas em/sobre avaliação educacional, a proposta desse ensaio é problematizar os exercícios e atividades propostos em livros didáticos como instrumentos de avaliação da aprendizagem. A partir de uma abordagem discursiva inscrita na pauta pós-fundacional (MARCHART, 2009) - que questiona os essencialismos transcendentais que assumem condição de fundamento último nos processos de significação do social - os argumentos mobilizados neste texto produzem deslocamentos de sentidos hegemonizados sobre significantes como ‘aprendizagem’ – a partir das contribuições de Biesta (2017) e Gabriel (2016) - e ‘avaliação’ – a partir dos estudos de Álvarez Méndez (2001, 2017) e Fernandes (2009) -, reverberando na proposição de uma avaliação democrática das aprendizagens (AUTOR, ano), na qual os exercícios de livros didáticos assumem a condição de ser um de seus instrumentos por consistirem em espaços privilegiados para feedback e regulação.