Everaldo Dos Santos Mendes, Edilmar Cardoso Ribeiro, Viviane França dos Santos
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Abstract
Neste escrito, objetivamos refletir sobre o fenômeno da virtualização em processos educativos, delineados em nosso doloroso tempo de pandemia: coronavírus (COVID-19). Para dar o corte necessário à nossa investigação, elegemos o espaço educativo formal de ensino a distância, o que culminou numa pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico. No século XXI, o educador — angustiado (ontologicamente) — vivencia o desmoronamento de sua paideia: a “liquidez” de saberes e práticas pedagógicas, cumulados historicamente. Diagnóstico: a existência humana é virtual — um projeto (inacabado). Não nosdeixemos cair no niilismo. Pedagogicamente, o relatório “Educação: um tesouro a descobrir” da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI — produzido para a UNESCO — aponta um caminho: aprender a ser, aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver. No que fazer do educador de hoje, o anúncio de uma educação de qualidade possível no ensino a distância caminha pari passu com a denúncia da opressão, por parte do Estado e das máquinas de ensinar. No movimento geral de virtualização, militamos por pedagogia latino-americana da esperança (patrimônio inestimável em pecúnia), capaz incluir pessoas humanas — singularmente consideradas — na sociedade contemporânea e na Humanidade.