{"title":"AGENDA AMBIENTAL PORTUÁRIA COMO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO: O CASO DO PORTO DE PELOTAS – SISTEMA HIDROVIÁRIO LAGOA DOS PATOS - CANAL SÃO GONÇALO","authors":"Tanise Felix da Luz Godinho, Í. Cunha","doi":"10.17648/cidesport-2019-114806","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: A Agenda Ambiental Portuária Local pode ser resumida como um compromisso entre os diversos segmentos interessados a gestão de um porto, que através de um gesto de adesão e de partilha de responsabilidades, é capaz de promover o desenvolvimento sustentável, contemplando as dimensões: ambiental, social e econômica. Esta agenda se ampara nas perspectivas do Gerenciamento Costeiro Integrado. Este estudo pretendeu elaborar uma pauta para a discussão futura da Agenda Ambiental Local para o Porto de Pelotas, por meio do estabelecimento de uma Zona de Possíveis Acordos (ZOPA). Para que isso fosse possível, foram realizadas entrevistas com vinte atores – os stakeholders, a metodologia adotada para a avaliação seguiu as orientações da abordagem de ganhos mútuos – Método Harvard de Negociação, o qual indica que deve-se focar em interesses e não em posições, com isso sondou-se os interesses explícitos e subjacentes de cada ator entrevistado, sendo possível de se visualizar um total de 35 tópicos diferentes de interesses entre todas as entrevistas, os quais foram cruzados a fim de se encontrar convergências, sendo encontrados assim 22 tópicos que possuem alguma convergência e que consistem na Zona de Possíveis Acordos (ZOPA). Os resultados trazem uma visão otimista quanto aos compromissos que podem ser assumidos entre a Autoridade Portuária e os stakeholders do porto – uma vez que estes demonstram, entre outros interesses, que gostariam de ver melhoria na qualidade dos recursos hídricos locais e de ter uma maior interação com a gestão do porto para que juntos possam ir à busca de ganhos mútuos.","PeriodicalId":150526,"journal":{"name":"VI Congresso Internacional de Desempenho Portuário","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"VI Congresso Internacional de Desempenho Portuário","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/cidesport-2019-114806","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: A Agenda Ambiental Portuária Local pode ser resumida como um compromisso entre os diversos segmentos interessados a gestão de um porto, que através de um gesto de adesão e de partilha de responsabilidades, é capaz de promover o desenvolvimento sustentável, contemplando as dimensões: ambiental, social e econômica. Esta agenda se ampara nas perspectivas do Gerenciamento Costeiro Integrado. Este estudo pretendeu elaborar uma pauta para a discussão futura da Agenda Ambiental Local para o Porto de Pelotas, por meio do estabelecimento de uma Zona de Possíveis Acordos (ZOPA). Para que isso fosse possível, foram realizadas entrevistas com vinte atores – os stakeholders, a metodologia adotada para a avaliação seguiu as orientações da abordagem de ganhos mútuos – Método Harvard de Negociação, o qual indica que deve-se focar em interesses e não em posições, com isso sondou-se os interesses explícitos e subjacentes de cada ator entrevistado, sendo possível de se visualizar um total de 35 tópicos diferentes de interesses entre todas as entrevistas, os quais foram cruzados a fim de se encontrar convergências, sendo encontrados assim 22 tópicos que possuem alguma convergência e que consistem na Zona de Possíveis Acordos (ZOPA). Os resultados trazem uma visão otimista quanto aos compromissos que podem ser assumidos entre a Autoridade Portuária e os stakeholders do porto – uma vez que estes demonstram, entre outros interesses, que gostariam de ver melhoria na qualidade dos recursos hídricos locais e de ter uma maior interação com a gestão do porto para que juntos possam ir à busca de ganhos mútuos.