J. Maia, Evelyn Beatriz Lucena Machado, Joana Pinho dos Santos
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Abstract
Neste artigo, escrito por três pós-graduandos em Educação, professores de Artes e de História comprometidos com a reflexão e prática para uma educação democrática, buscamos estabelecer a crítica à modernidade europeia, como sistema de dominação, ao defendermos o ato de sonhar como alternativa potente. Apresentamos o sonho a partir de perspectivas contra-hegemônicas, o que têm sido objeto de reflexão de parte da intelectualidade contemporânea. Para desenvolver as reflexões aqui propostas, mobilizamos o pensamento decolonial, exemplificado em teoria e práticas de educadores, artistas e outros agentes socialmente engajados. O artigo está estruturado em três seções. A primeira trata sobre as potencialidades do ato de sonhar. A segunda trata de como as artes podem construir outras imagens e realidades vivíveis, assim como outras perspectivas históricas ao trazer tensionamentos ao projeto ocidental de dominação. A terceira seção discute como as práticas de movimentos sociais, articulados ao conhecimento histórico e artístico, têm um papel pedagógico na sociedade. Concluímos que a partir do ato de sonhar, a educação se constitui como meio para estruturar e efetivar a invenção de realidades mais criativas, que fujam à lógica hierarquizante imposta pela modernidade.