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Abstract
O artigo discute o uso das fotografias como atos de currículo e objetiva compartilhar a importância do referencial estético como competência criadora de autonomias emancipacionistas. Busca, também, abordar a importância da fotografia na produção de imagens desestabilizadoras. Pode a fotografia, debatida em sala de aula, provocar discussões sobre racismo, racismo religioso e intolerância religiosa? Pode a fotografia contribuir para uma educação antirracista e menos intolerante? Foram questões como essas que motivaram a pesquisadora a usar fotografias, em um dos semestres de 2017, com uma turma da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Como metodologia, o texto traz a experiência do semestre em questão, anotada em diários de aula e, aqui, mediada com referencial teórico sobre currículo e racismo e sobre fotografia. Após a reflexão pretendida, conclui-se que as fotografias ajudam a desestabilizar universalismos, preconceitos, intolerâncias e racismo e são atos de currículo que contribuem para uma educação antirracista e plural.