{"title":"A resistência de movimentos sociais e feminismos negros na Argentina: um país que se crê fenotipicamente branco e culturalmente europeu","authors":"Denise Luciana de Fátima Braz","doi":"10.15210/tes.v9i1.19300","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste estudo apresento a luta dos movimentos sociais afrodescendentes, tema central da minha pesquisa de mestrado e do feminismo negro em Buenos Aires, Argentina. Apresentarei suas principais reivindicações e tensões frente ao Estado, com informações atualizadas, já que minha tese foi finalizada em 2017. Para entender a luta desses movimentos será necessário conhecer o contexto histórico que criou o mito de que na “Argentina não tem negros” e os estudos acadêmicos que o desmistifica. Nessa arena de disputa destaco o florescer do feminismo negro e suas demandas, que não encontram espaço na agenda do feminismo hegemônico e nem do movimento afrodescendente. E concluirei analisando algumas “escrevivências” de “outridade” no cotidiano desse grupo. ","PeriodicalId":382766,"journal":{"name":"Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/tes.v9i1.19300","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste estudo apresento a luta dos movimentos sociais afrodescendentes, tema central da minha pesquisa de mestrado e do feminismo negro em Buenos Aires, Argentina. Apresentarei suas principais reivindicações e tensões frente ao Estado, com informações atualizadas, já que minha tese foi finalizada em 2017. Para entender a luta desses movimentos será necessário conhecer o contexto histórico que criou o mito de que na “Argentina não tem negros” e os estudos acadêmicos que o desmistifica. Nessa arena de disputa destaco o florescer do feminismo negro e suas demandas, que não encontram espaço na agenda do feminismo hegemônico e nem do movimento afrodescendente. E concluirei analisando algumas “escrevivências” de “outridade” no cotidiano desse grupo.