Alex Fabiano Correia Jardim, Érika Mariana Abreu Soares
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Abstract
Este texto procura pensar a infância e o seu devir-selvagem problematizando o corpo infantil e as práticas pedagógicas da instituição escolar. Práticas que hierarquizam as relações, reproduzem modelos de ensino, imprimem rotina, demandam repetição, representação, imitação, exigem organização e ordenamento ao corpo infantil. Por outro lado, o corpo infantil nos mostra o movimento da infância e o seu devir-selvagem. Movimento que possibilita os corpos escaparem do modelo de sociedade que assujeita o corpo a viver uma única realidade de mundo. Um corpo em devir-selvagem cria outros mundos possíveis operando fissuras nas hegemonias e construindo redes de afeto que invencionam outros modos de existir. Para orientar essa problematização escolhemos os estudos do filósofo francês Gilles Deleuze.