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Abstract
A pouca eficacia dos cursos de formacao docente, com vistas a potencializar o uso critico e criativo das tecnologias digitais, pode estar relacionada a sua circunscricao a uma politica recognitiva. Este artigo analisa a poli tica institucional relacionada a tecnologia digital no ensino em uma u niversidade publica baiana e como ela se traduz em relaca o a s diferentes pol iticas cognitivas envolvidas e a formacao docente. Estudo do tipo estudo de caso. Na universidade pesquisada, a oferta da tecnologia ocorre atraves das modalidades do ensino semipresencial e como suporte pedago gico. A formacao docente acontece atraves de oficinas com carater pontual, instrumental e reducionista. A partir desse modelo, os professores tem acesso ao ambiente virtual de aprendizado para utiliza-lo como lhes interessar, configurando-se entao uma politica de disponibilizacao baseada no individualismo, ou na aposta de um protagonismo docente, sem coletivizacao das propostas, das dificuldades e das formas de enfrentamento. A politica cognitiva predominante e a representacionista, que limita a tecnologia digital a um instrumento, para proporcionar apenas a apropriacao de modos e modelos de resolucao de problemas, tornando professores e alunos reprodutores ao inves de criadores. Evidenciou-se a ausencia de politica institucional que assegure ao professor um processo sistematico para apropria ca o da tecnologia , para que possa, se assim desejar, utiliza-la na busca por uma producao de aprendizagem inventiva, que inclui a recognicao como ferramenta, mas vai alem, atentando para as possibilidades de producao no proprio aprendizado e a partir dele.