Regina Célia de Carvalho, Andreia Meneses Silva Lopes, Nildene De Oliveira Souza, A. P. Cavalcanti
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Abstract
Resumo: Com base nas teorias de pesquisadores como Ferdinand de Saussure, William Labov, Marcos Bagno e Magda Soares e a utilização de publicações acadêmicas sobre Linguística, Variedades Linguísticas e Preconceito Linguístico, bem como as orientações da Base Nacional Comum Curricular para abordagem das variações linguísticas, este estudo propôs-se a discutir o tema do preconceito linguístico no ambiente escolar, através de uma revisão da literatura de autores da área. Para consecução dos objetivos, realizou-se pesquisa bibliográfica, documental, descritiva e qualitativa, com análises de dados por meio da análise de conteúdo. Dentre os resultados apresentados, as análises das publicações demonstraram que, embora no Brasil exista uma enorme variedade linguística, ainda hoje predomina nas escolas o ensino da língua portuguesa padrão, uma gramática normativa ou “língua culta”, que representa somente uma parte da língua falada no país. Assim, em consequência dessa imposição, segundo os autores analisados, há um conflito entre língua e a norma, resultando daí o preconceito linguístico. Concluiu-se também que os autores não defendem uma substituição integral da variedade falada pelo aluno, mas que a escola e outras instituições voltadas para a educação passem a reconhecer a diversidade linguística e, dessa forma, trabalhar por uma educação linguística que respeite as diferenças e seja inclusiva.