Analysis of trunk compensation in robot-assisted rehabilitation

Alice T. Garcia, S. A. V. E. Silva, Leonardo L. Guimarães, Vinícius Menezes de Oliveira
{"title":"Analysis of trunk compensation in robot-assisted rehabilitation","authors":"Alice T. Garcia, S. A. V. E. Silva, Leonardo L. Guimarães, Vinícius Menezes de Oliveira","doi":"10.29327/118637.1-13","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Assistive Robotics has been showing an important tool in the patient rehabilitation process. The rehabilitation of patients using traditional therapeutic approaches has not achieved results, causing therapeutic approaches that use robotics to gain more and more strength. With this, a series of new ones can be used with the intention of auxiliary rehabilitation of patients with limited restrictions, especially those who have suffered post-stroke trauma. Stroke patients often use the trunk to compensate for impaired upper limb motor function during upper limb rehabilitation training, or that results in a reduced effect of rehabilitation training. Detecting trunk offsets can improve the effect of rehabilitation training. Therefore, this study aims to analyze the behavior of the movement of the trunk of five volunteers, who do not have any type of restriction, in the execution of four predefined movements. The objective is to verify if, even without any type of restriction, the process of executing movements of the trunk to execute movements. The Kinect v2 sensor was used to capture information. 1Graduate Student in Computer Engineering Graduate Program at the Federal University of Rio Grande (FURG), Rio Grande (RS), Brazil alicetissotgarcia@gmail.com, sibylaavs@gmail.com, llcguimaraes@hotmail.com 2Associate Professor at Federal University of Rio Grande (FURG), Rio Grande (RS), Brazil vinicius@ieee.org I. INTRODUÇÃO Uma série de novos programas de reabilitação estão sendo estudados e aperfeiçoados há algum tempo, como por exemplo: robótica de reabilitação, reabilitação baseada em jogos, dentre outros. Tais programas apresentam, muitas vezes, resultados muito mais satisfatórios que os obtidos com a fisioterapia convencional, além é claro de tornar o processo fisioterapêutico muito mais atraente, frequente e menos invasivo [13]. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros, além de ser a principal causa de incapacidade no mundo. Em torno de 70% das pessoas que sofrem AVC não retornam ao trabalho e em torno de 50% das pessoas ficam dependentes de outras pessoas para as tarefas básicas do dia a dia. Segundo a Organização Mundial de AVC estes números tendem a piorar, visto que eles preveem que uma a cada seis pessoas no mundo terão AVC ao longo de sua vida [11]. Apesar do grande progresso no tratamento de doenças vasculares, o AVC ainda é a principal causa de incapacidade a longo prazo no mundo. Muitos sobreviventes de AVC experimentam déficits neurológicos complexos que prejudicam a qualidade do movimento, resultantes não apenas de problemas motores, mas também de problemas cognitivos e comportamentais [3]. Considerando os números apresentados verifica-se a real importância de se conseguir abordagens terapêuticas que auxiliem na reabilitação de pessoas pós AVC. Quando o assunto remete a abordagens terapêuticas tradicionais, os números não são muito bons, visto que elas resultam em um comprometimento contı́nuo em 50-95% dos pacientes. Porém, quando se fala em dispositivo robóticos estes números começam a melhorar, visto que a partir das intervenções assistidas por robôs, em um mesmo tempo de supervisão pode-se realizar práticas mais intensivas com o paciente, fazendo com o que o tempo de recuperação seja menor [10]. O movimento do tronco, mesmo que não seja frequentemente abordado em análises de membros superiores de indivı́duos não deficientes, possui uma avaliação muito importante quando se deseja estudar os comprometimentos dos membros superiores [12]. Falando especificamente dos pacientes com AVC podese dizer que eles, em sua grande maioria, acabam por fazer uso de estratégias compensatórias a fim de alcançarem III Brazilian Humanoid Robot Workshop and IV Brazilian Workshop on Service Robotics ISBN: 978-65-88243-08-4 85 DOI: 10.29327/118637.1-13 melhores funções e posicionamento na ausência de movimento voluntário. Porém, a presença de estratégias compensatórias pode sugerir que o paciente não tenha obtido uma recuperação neurológica natural e que o mesmo tenha adquirido um padrão de não-aprendizado aprendido a partir de movimentos compensatórios [9]. Muitos pacientes, após sofrerem AVC, ao tentarem realizar, sentados, um alcance com o membro superior afetado, acabam por substituir de forma espontânea o uso do braço por movimentos de compensação do tronco, mesmo que sejam capazes de realizar o movimento com o braço, quando forçados a fazê-lo [1], [2]. O uso excessivo a longo prazo da compensação do tronco pode levar à recuperação motora subótima do membro superior parético e complicações secundárias, como contraturas musculares, por exemplo [1]. O fato de uma série de programas e de terapias estarem sendo desenvolvidos a fim de auxiliar na recuperação de pacientes pós-AVC é muito benéfica se vista apenas por este lado, porém quando se analisa todos os pontos observase que tal fato não pode impedir movimentos compensatórios de rotação e flexão do tronco, por exemplo, que são frequentemente associados com uma recuperação funcional deficiente. Dessa forma, faz-se necessário que se encontre outras soluções que consigam também atender a estas necessidades [5]. É pensando neste aspecto que este trabalho surge. Para entender melhor o objetivo deste trabalho é importante destacar que o mesmo pertence a um grupo de Robótica Assistiva da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) que conta com uma série de outros trabalhos que visam desenvolver ferramentas na área de robótica e computação, a fim de auxiliar pacientes que tenham quaisquer tipos de necessidades relacionadas a reabilitação de membros superiores pós AVC. No âmbito geral do projeto, a ideia consiste em trabalhos com softwares de simulação (Por exemplo: Matlab c © e Gazebo c ©) e até mesmo robôs manipuladores (Por exemplo: Cyton Gamma 1500 da Robai Robotics c ©). Dessa forma, após compreender o contexto geral no qual este trabalho encontra-se inserido, pode-se entender melhor onde e como este projeto está encaixado. Sendo assim, podese definir como objetivo geral deste trabalho a leitura do movimento de tronco, a análise deste movimento a fim de definir se os mesmos tratam-se de compensações naturais ou oriundas da movimentação restrita/limitada dos membros superiores do paciente e, por fim, a posterior redução/correção desta compensação. II. TRABALHOS RELACIONADOS Em [4] propõe-se que indivı́duos saudáveis e indivı́duos com restrições realizem o movimento de alcance ao alvo, posteriormente replicado neste trabalho. A ideia deste movimento é bastante simples. Inicialmente o braço foi posicionado ao lado do tronco, em seguida o sujeito levanta o braço e aponta para o alvo final, localizado na frente do sujeito no espaço de trabalho colateral. Dessa forma, os dados destes movimentos foram captados e analisados a fim de verificar o comportamento do braço e do tronco ao realizar o movimento proposto. Os resultados obtidos a partir dos testes realizados podem ser observados na figura 1. A partir dela observa-se que os pacientes saudáveis praticamente não movimentaram o tronco, diferente do que aconteceu para os pacientes com restrições pós AVC, que tiveram uma movimentação superior do tronco. Assim, pode-se dizer que todos os pacientes conseguiram atingir o objetivo que era chegar ao alvo final, mas quase todos fizeram uso do tronco para isso. Ou seja, para atingir o objetivo tiveram que recrutar novos graus de liberdade, que geralmente não são utilizados por pessoas saudáveis. Portanto, pode-se concluir que no caso apresentado em [4] foi possı́vel detectar a movimentação do tronco no auxı́lio para execução da tarefa, fazendo com que o paciente atinja o alvo final devido ao movimento que realizou no tronco e não porque recuperou parte do seu movimento, o que não é o aconselhável, nem o foco deste trabalho. Fig. 1. Média das trajetórias de ponto final (braço) e tronco em (A) um indivı́duo saudável realizando movimento rápido e lento e (B) em três indivı́duos com acidente vascular cerebral (S1, S4 e S9) [4] Em [7] é apresentada uma abordagem um pouco diferente da mostrada anteriormente. Neste caso, já sabendo que há a compensação do movimento do tronco, os testes foram realizados com o intuito de verificar se os pacientes ao estarem com seus movimentos restritos por um arnês teriam resultados melhores ou piores do que se não tivesses com os movimentos restritos. A figura 2 apresenta o exemplo do teste realizado com os pacientes sem e com a restrição. Portanto, conclui-se que a contenção do tronco faz com que os pacientes utilizem articulações que sem a contenção não são utilizadas, fazendo com que movimentos não sejam totalmente perdidos pós o AVC. Em [9] é feita uma análise com base no Modelo de Estrutura de Componente Principal de Torso (PCA) a fim de avaliar o movimento do torso compensatório. Para isso, fizeram uso do sensor Kinect c © V2, onde conseguiam captar 7 articulações do tronco, como mostra a figura 3. Por fim, após os testes apresentados no decorrer do estudo, puderam concluir que a estrutura torso PCA é capaz de delinear entre o movimento compensatório e o movimento natural dentro do contexto das tarefas de avaliação realizadas e, portanto, consideradas adequadas como medidas de compensação do III Brazilian Humanoid Robot Workshop and IV Brazilian Workshop on Service Robotics ISBN: 978-65-88243-08-4 86 DOI: 10.29327/118637.1-13 Fig. 2. Configuração experimental: indivı́duos sentados alcançaram o alvo colocado à metade ou comprimento total do braço, com o tronco livre para se mover (acima) ou fixado para encostar para trás por um arnês (abaixo) [7]","PeriodicalId":256382,"journal":{"name":"Proceedings of the III Brazilian Humanoid Robot Workshop (BRAHUR) and IV Brazilian Workshop on Service Robotics (BRASERO)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Proceedings of the III Brazilian Humanoid Robot Workshop (BRAHUR) and IV Brazilian Workshop on Service Robotics (BRASERO)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29327/118637.1-13","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract

Assistive Robotics has been showing an important tool in the patient rehabilitation process. The rehabilitation of patients using traditional therapeutic approaches has not achieved results, causing therapeutic approaches that use robotics to gain more and more strength. With this, a series of new ones can be used with the intention of auxiliary rehabilitation of patients with limited restrictions, especially those who have suffered post-stroke trauma. Stroke patients often use the trunk to compensate for impaired upper limb motor function during upper limb rehabilitation training, or that results in a reduced effect of rehabilitation training. Detecting trunk offsets can improve the effect of rehabilitation training. Therefore, this study aims to analyze the behavior of the movement of the trunk of five volunteers, who do not have any type of restriction, in the execution of four predefined movements. The objective is to verify if, even without any type of restriction, the process of executing movements of the trunk to execute movements. The Kinect v2 sensor was used to capture information. 1Graduate Student in Computer Engineering Graduate Program at the Federal University of Rio Grande (FURG), Rio Grande (RS), Brazil alicetissotgarcia@gmail.com, sibylaavs@gmail.com, llcguimaraes@hotmail.com 2Associate Professor at Federal University of Rio Grande (FURG), Rio Grande (RS), Brazil vinicius@ieee.org I. INTRODUÇÃO Uma série de novos programas de reabilitação estão sendo estudados e aperfeiçoados há algum tempo, como por exemplo: robótica de reabilitação, reabilitação baseada em jogos, dentre outros. Tais programas apresentam, muitas vezes, resultados muito mais satisfatórios que os obtidos com a fisioterapia convencional, além é claro de tornar o processo fisioterapêutico muito mais atraente, frequente e menos invasivo [13]. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros, além de ser a principal causa de incapacidade no mundo. Em torno de 70% das pessoas que sofrem AVC não retornam ao trabalho e em torno de 50% das pessoas ficam dependentes de outras pessoas para as tarefas básicas do dia a dia. Segundo a Organização Mundial de AVC estes números tendem a piorar, visto que eles preveem que uma a cada seis pessoas no mundo terão AVC ao longo de sua vida [11]. Apesar do grande progresso no tratamento de doenças vasculares, o AVC ainda é a principal causa de incapacidade a longo prazo no mundo. Muitos sobreviventes de AVC experimentam déficits neurológicos complexos que prejudicam a qualidade do movimento, resultantes não apenas de problemas motores, mas também de problemas cognitivos e comportamentais [3]. Considerando os números apresentados verifica-se a real importância de se conseguir abordagens terapêuticas que auxiliem na reabilitação de pessoas pós AVC. Quando o assunto remete a abordagens terapêuticas tradicionais, os números não são muito bons, visto que elas resultam em um comprometimento contı́nuo em 50-95% dos pacientes. Porém, quando se fala em dispositivo robóticos estes números começam a melhorar, visto que a partir das intervenções assistidas por robôs, em um mesmo tempo de supervisão pode-se realizar práticas mais intensivas com o paciente, fazendo com o que o tempo de recuperação seja menor [10]. O movimento do tronco, mesmo que não seja frequentemente abordado em análises de membros superiores de indivı́duos não deficientes, possui uma avaliação muito importante quando se deseja estudar os comprometimentos dos membros superiores [12]. Falando especificamente dos pacientes com AVC podese dizer que eles, em sua grande maioria, acabam por fazer uso de estratégias compensatórias a fim de alcançarem III Brazilian Humanoid Robot Workshop and IV Brazilian Workshop on Service Robotics ISBN: 978-65-88243-08-4 85 DOI: 10.29327/118637.1-13 melhores funções e posicionamento na ausência de movimento voluntário. Porém, a presença de estratégias compensatórias pode sugerir que o paciente não tenha obtido uma recuperação neurológica natural e que o mesmo tenha adquirido um padrão de não-aprendizado aprendido a partir de movimentos compensatórios [9]. Muitos pacientes, após sofrerem AVC, ao tentarem realizar, sentados, um alcance com o membro superior afetado, acabam por substituir de forma espontânea o uso do braço por movimentos de compensação do tronco, mesmo que sejam capazes de realizar o movimento com o braço, quando forçados a fazê-lo [1], [2]. O uso excessivo a longo prazo da compensação do tronco pode levar à recuperação motora subótima do membro superior parético e complicações secundárias, como contraturas musculares, por exemplo [1]. O fato de uma série de programas e de terapias estarem sendo desenvolvidos a fim de auxiliar na recuperação de pacientes pós-AVC é muito benéfica se vista apenas por este lado, porém quando se analisa todos os pontos observase que tal fato não pode impedir movimentos compensatórios de rotação e flexão do tronco, por exemplo, que são frequentemente associados com uma recuperação funcional deficiente. Dessa forma, faz-se necessário que se encontre outras soluções que consigam também atender a estas necessidades [5]. É pensando neste aspecto que este trabalho surge. Para entender melhor o objetivo deste trabalho é importante destacar que o mesmo pertence a um grupo de Robótica Assistiva da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) que conta com uma série de outros trabalhos que visam desenvolver ferramentas na área de robótica e computação, a fim de auxiliar pacientes que tenham quaisquer tipos de necessidades relacionadas a reabilitação de membros superiores pós AVC. No âmbito geral do projeto, a ideia consiste em trabalhos com softwares de simulação (Por exemplo: Matlab c © e Gazebo c ©) e até mesmo robôs manipuladores (Por exemplo: Cyton Gamma 1500 da Robai Robotics c ©). Dessa forma, após compreender o contexto geral no qual este trabalho encontra-se inserido, pode-se entender melhor onde e como este projeto está encaixado. Sendo assim, podese definir como objetivo geral deste trabalho a leitura do movimento de tronco, a análise deste movimento a fim de definir se os mesmos tratam-se de compensações naturais ou oriundas da movimentação restrita/limitada dos membros superiores do paciente e, por fim, a posterior redução/correção desta compensação. II. TRABALHOS RELACIONADOS Em [4] propõe-se que indivı́duos saudáveis e indivı́duos com restrições realizem o movimento de alcance ao alvo, posteriormente replicado neste trabalho. A ideia deste movimento é bastante simples. Inicialmente o braço foi posicionado ao lado do tronco, em seguida o sujeito levanta o braço e aponta para o alvo final, localizado na frente do sujeito no espaço de trabalho colateral. Dessa forma, os dados destes movimentos foram captados e analisados a fim de verificar o comportamento do braço e do tronco ao realizar o movimento proposto. Os resultados obtidos a partir dos testes realizados podem ser observados na figura 1. A partir dela observa-se que os pacientes saudáveis praticamente não movimentaram o tronco, diferente do que aconteceu para os pacientes com restrições pós AVC, que tiveram uma movimentação superior do tronco. Assim, pode-se dizer que todos os pacientes conseguiram atingir o objetivo que era chegar ao alvo final, mas quase todos fizeram uso do tronco para isso. Ou seja, para atingir o objetivo tiveram que recrutar novos graus de liberdade, que geralmente não são utilizados por pessoas saudáveis. Portanto, pode-se concluir que no caso apresentado em [4] foi possı́vel detectar a movimentação do tronco no auxı́lio para execução da tarefa, fazendo com que o paciente atinja o alvo final devido ao movimento que realizou no tronco e não porque recuperou parte do seu movimento, o que não é o aconselhável, nem o foco deste trabalho. Fig. 1. Média das trajetórias de ponto final (braço) e tronco em (A) um indivı́duo saudável realizando movimento rápido e lento e (B) em três indivı́duos com acidente vascular cerebral (S1, S4 e S9) [4] Em [7] é apresentada uma abordagem um pouco diferente da mostrada anteriormente. Neste caso, já sabendo que há a compensação do movimento do tronco, os testes foram realizados com o intuito de verificar se os pacientes ao estarem com seus movimentos restritos por um arnês teriam resultados melhores ou piores do que se não tivesses com os movimentos restritos. A figura 2 apresenta o exemplo do teste realizado com os pacientes sem e com a restrição. Portanto, conclui-se que a contenção do tronco faz com que os pacientes utilizem articulações que sem a contenção não são utilizadas, fazendo com que movimentos não sejam totalmente perdidos pós o AVC. Em [9] é feita uma análise com base no Modelo de Estrutura de Componente Principal de Torso (PCA) a fim de avaliar o movimento do torso compensatório. Para isso, fizeram uso do sensor Kinect c © V2, onde conseguiam captar 7 articulações do tronco, como mostra a figura 3. Por fim, após os testes apresentados no decorrer do estudo, puderam concluir que a estrutura torso PCA é capaz de delinear entre o movimento compensatório e o movimento natural dentro do contexto das tarefas de avaliação realizadas e, portanto, consideradas adequadas como medidas de compensação do III Brazilian Humanoid Robot Workshop and IV Brazilian Workshop on Service Robotics ISBN: 978-65-88243-08-4 86 DOI: 10.29327/118637.1-13 Fig. 2. Configuração experimental: indivı́duos sentados alcançaram o alvo colocado à metade ou comprimento total do braço, com o tronco livre para se mover (acima) ou fixado para encostar para trás por um arnês (abaixo) [7]
机器人辅助康复中躯干补偿分析
的一系列节目被开发,以帮助治疗在脑卒中后康复的病人是非常有益的打扮只是这一方面,但在分析所有的点是它不能阻止旋转运动补偿和弯曲的躯干,例如,通常与功能性残疾康复。因此,有必要找到其他解决方案,也可以满足这些需求[5]。正是考虑到这一点,这项工作产生了。去更好地理解这项工作的目标是重要的强调它属于一群机器人辅助的联邦大学的格兰德河(FURG重要)和一些其他的工作在此领域相关开发工具的机器人和计算机,以便有任何类型的需求相关的辅助病人的上肢中风后康复。在项目的总体框架内,想法包括使用仿真软件(例如:Matlab c©和凉亭c©),甚至是机器人(例如:Robai Robotics c©的Cyton Gamma 1500)。因此,在理解了这项工作插入的总体背景后,可以更好地理解这个项目在哪里以及如何嵌入。因此可以定义为总体目标的工作日志阅读运动,这个运动的分析,以确定相同的对待自然或从清算处理限制/限制病人的上肢和,最后,进一步降低/修正补偿。二世。工作在[4]提出indivı́个人健康和indivı́个人进行限制,以实现运动目标,随后他们将在这个工作范围。这个运动的想法很简单。首先,手臂被放置在躯干旁边,然后受试者举起手臂,指向位于受试者前面的侧侧工作空间的最终目标。因此,这些运动的数据被捕获和分析,以验证手臂和躯干在执行拟议运动时的行为。从所进行的测试中得到的结果如图1所示。由此可以观察到,健康的患者实际上没有移动躯干,这与中风后受限的患者不同,后者的躯干上部移动。因此,可以说所有的病人都达到了达到最终目标的目标,但几乎所有的病人都使用了躯干。也就是说,为了达到这个目标,他们必须招募新的自由度,这通常是健康人不使用的。所以可以得出结论,以防在[4]是珀斯ı́或者检测在树干上的运动在一份ı́工作执行的任务,使病人达到一定目标的最终由于躯干上而不是因为完成了运动的运动,不是什么明智的这个工作的重点。图。1。平均端点的轨迹(arm)和躯干在(A)一个indivı́0健康这样的动作又慢,(B)在三个indivı́个人对中风(S1,(4)和(S9)给出了[7][4]的方法显示以前的有点不一样。在这种情况下,已经知道躯干运动有补偿,进行测试是为了验证患者的运动受到约束时,是否比没有受到约束时的结果更好或更差。图2显示了在没有和有限制的患者中执行的测试示例。因此,我们得出结论,躯干约束使患者使用没有约束的关节,使中风后的活动不会完全丧失。在[9]中,基于躯干主成分结构(PCA)模型进行了分析,以评估代偿躯干的运动。为此,他们使用了Kinect c©V2传感器,可以捕捉躯干的7个关节,如图3所示。最后递交测试,在研究过程中,他们得出结论:躯干主结构的构造运动之间的自然环境中的运动补偿和评估任务,因此被视为适当的补偿措施的三世巴西人形机器人四车间和巴西关于服务机器人ISBN: 978 -65 -88243 -13 10293 -08 86 . DOI: 27/118637.1图2。实验设置:indivı́个人坐在到达目标的一半或手臂和躯干,总长度可以自由的移动(上图)或固定停车了安全带(下图)[7]
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