{"title":"QUANDO KUHN, FEYERABEND E MORIN TÊM ALGO A NOS DIZER SOBRE OS CAMINHOS DA PESQUISA","authors":"Bruno Nunes Batista","doi":"10.21575/25254774rmsh2019vol4n1670","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Tomando por base uma perspectiva de trabalho que objetiva empreender uma Filosofia da Ciência no bojo da Teoria do Conhecimento, este artigo discute as possibilidades investigativas que podem ser abertas a partir do pensamento de Thomas Kuhn, Paul Feyerabend e Edgar Morin. Nesse sentido, a analítica orbita em torno das principais linhas condutivas desses autores, intencionado 1) problematizar os entraves epistemológicos, através do conceito de paradigma; 2) defender que, em meio às ciências consideradas normais, caberia ao pesquisador transgredir os métodos convencionalmente aceitos; 3) isso poderia ser feito na esteira da complexidade, operando com a noção de dialógica. É sinalizado, por fim, que os limites impostos pelas ciências, assim como as regras subjacentes às metodologias, demandam uma inversão de lentes do investigador, a fim de introduzir no seu projeto de pesquisa uma marca autoral.","PeriodicalId":227861,"journal":{"name":"Revista Mundi Sociais e Humanidades (ISSN: 2525-4774)","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Mundi Sociais e Humanidades (ISSN: 2525-4774)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21575/25254774rmsh2019vol4n1670","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Tomando por base uma perspectiva de trabalho que objetiva empreender uma Filosofia da Ciência no bojo da Teoria do Conhecimento, este artigo discute as possibilidades investigativas que podem ser abertas a partir do pensamento de Thomas Kuhn, Paul Feyerabend e Edgar Morin. Nesse sentido, a analítica orbita em torno das principais linhas condutivas desses autores, intencionado 1) problematizar os entraves epistemológicos, através do conceito de paradigma; 2) defender que, em meio às ciências consideradas normais, caberia ao pesquisador transgredir os métodos convencionalmente aceitos; 3) isso poderia ser feito na esteira da complexidade, operando com a noção de dialógica. É sinalizado, por fim, que os limites impostos pelas ciências, assim como as regras subjacentes às metodologias, demandam uma inversão de lentes do investigador, a fim de introduzir no seu projeto de pesquisa uma marca autoral.