M. J. Silva, Jorge Palácios, Mónica Rebelo, Érica Tôrres
{"title":"Hemangioma Infantil e Recomendações Terapêuticas Atuais","authors":"M. J. Silva, Jorge Palácios, Mónica Rebelo, Érica Tôrres","doi":"10.29021/SPDV.77.1.1012","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O hemangioma infantil é o tumor vascular benigno mais frequente na idade pediátrica, com uma incidência de 2% a 12% em recém-nascidos caucasianos, com predominância no sexo feminino. A International Society for The Study of Vascular Anomalies dividiu as anomalias vasculares em duas categorias: tumores vasculares e malformações vasculares, integrando-se o hemangioma infantil nos tumores vasculares benignos. A evolução clínica é característica, compreendendo uma fase proliferativa e uma fase de involução. O diagnóstico é habitualmente clínico, mas pode haver necessidade de recorrer a métodos auxiliares de diagnóstico. A maioria dos hemangiomas infantis tem evolução favorável no sentido da resolução espontânea, mas nalguns casos pode haver complicações locais ou sistémicas, com necessidade de intervenção terapêutica por situações de risco vital, funcional ou estético. Atualmente, o propranolol oral é o tratamento de escolha para o hemangioma infantil e o único aprovado para esta indicação, devendo ser administrado o mais precocemente possível para uma maior eficácia e um menor número de complicações. Outras opções terapêuticas podem ser equacionadas em segunda linha: corticoides orais, tópicos ou intralesionais, betabloqueantes tópicos, laser ou cirurgia.","PeriodicalId":238976,"journal":{"name":"Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29021/SPDV.77.1.1012","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O hemangioma infantil é o tumor vascular benigno mais frequente na idade pediátrica, com uma incidência de 2% a 12% em recém-nascidos caucasianos, com predominância no sexo feminino. A International Society for The Study of Vascular Anomalies dividiu as anomalias vasculares em duas categorias: tumores vasculares e malformações vasculares, integrando-se o hemangioma infantil nos tumores vasculares benignos. A evolução clínica é característica, compreendendo uma fase proliferativa e uma fase de involução. O diagnóstico é habitualmente clínico, mas pode haver necessidade de recorrer a métodos auxiliares de diagnóstico. A maioria dos hemangiomas infantis tem evolução favorável no sentido da resolução espontânea, mas nalguns casos pode haver complicações locais ou sistémicas, com necessidade de intervenção terapêutica por situações de risco vital, funcional ou estético. Atualmente, o propranolol oral é o tratamento de escolha para o hemangioma infantil e o único aprovado para esta indicação, devendo ser administrado o mais precocemente possível para uma maior eficácia e um menor número de complicações. Outras opções terapêuticas podem ser equacionadas em segunda linha: corticoides orais, tópicos ou intralesionais, betabloqueantes tópicos, laser ou cirurgia.