{"title":"Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades","authors":"M. Mendes","doi":"10.26568/2359-2087.2020.5462","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em sua obra “Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades”, Martha Nussbaum apresenta um manifesto a favor da defesa das humanidades e das artes para a constituição da democracia e para a formação de cidadãos democráticos. Esses seriam capazes de pensar criticamente a partir do diálogo e da argumentação socrática (rompendo com às subordinações do capital e com a lógica mercadológica na área da educação); de desenvolver uma cidadania universal, isto é, aproximar-se de diferentes culturas, saberes e valores de tal maneira a dialogar e compreender diferentes compreensões através de múltiplas perspectivas interculturais; e a imaginação narrativa que é capacidade como deve ser se encontrar no lugar de uma pessoa diferente de nós. Em vista disso, Nussbaum pontua o avanço da dinâmica mercantil na educação, em que a valorização de uma formação destinada ao crescimento econômico silencia a necessidade de uma formação humana, sendo essa, não somente, mas em essência, responsável pela formação de cidadãos democráticos. ","PeriodicalId":346348,"journal":{"name":"EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"44","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26568/2359-2087.2020.5462","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 44
Abstract
Em sua obra “Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades”, Martha Nussbaum apresenta um manifesto a favor da defesa das humanidades e das artes para a constituição da democracia e para a formação de cidadãos democráticos. Esses seriam capazes de pensar criticamente a partir do diálogo e da argumentação socrática (rompendo com às subordinações do capital e com a lógica mercadológica na área da educação); de desenvolver uma cidadania universal, isto é, aproximar-se de diferentes culturas, saberes e valores de tal maneira a dialogar e compreender diferentes compreensões através de múltiplas perspectivas interculturais; e a imaginação narrativa que é capacidade como deve ser se encontrar no lugar de uma pessoa diferente de nós. Em vista disso, Nussbaum pontua o avanço da dinâmica mercantil na educação, em que a valorização de uma formação destinada ao crescimento econômico silencia a necessidade de uma formação humana, sendo essa, não somente, mas em essência, responsável pela formação de cidadãos democráticos.