REPRESENTAÇÃO E REALIDADE: INTRIGA, PAIXÃO E CRIME NO ROMANCE MEU NOME É VERMELHO, DE ORHAN PAMUK: INTRIGA, PAIXÃO E CRIME NO ROMANCE MEU NOME É VERMELHO, DE ORHAN PAMUK
Rafaela Lopes de Sousa, Álvaro Cardoso Gomes, L. Dias
{"title":"REPRESENTAÇÃO E REALIDADE: INTRIGA, PAIXÃO E CRIME NO ROMANCE MEU NOME É VERMELHO, DE ORHAN PAMUK: INTRIGA, PAIXÃO E CRIME NO ROMANCE MEU NOME É VERMELHO, DE ORHAN PAMUK","authors":"Rafaela Lopes de Sousa, Álvaro Cardoso Gomes, L. Dias","doi":"10.56242/revistavereda;2021;4;7;92-106","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo, de caráter interdisciplinar, tem como ponto de partida um diálogo entre a literatura, a histórias e as artes plásticas no romance Meu Nome é Vermelho, de Orhan Pamuk, com vistas a desvendar, num primeiro plano, as intrigas, paixões e mistérios que servem de estrutura para essa obra ficcional. Num segundo plano, é nosso intento mostrar a diferença entre os pintores ocidentais e os orientais, no que diz respeito à representação do homem, durante o Renascimento. Dessa perspectiva a pintura do Ocidente só fez sobrevalorizar a grandeza do indivíduo, enquanto que a do Oriente desprezava a representação da individualidade. Essa valorização do indivíduo terá como consequência a consolidação do modo de vida burguesa e, por extensão, o acúmulo de riqueza no Ocidente e o empobrecimento da economia e da cultura islâmica a partir do século XIX.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-04-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;4;7;92-106","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este artigo, de caráter interdisciplinar, tem como ponto de partida um diálogo entre a literatura, a histórias e as artes plásticas no romance Meu Nome é Vermelho, de Orhan Pamuk, com vistas a desvendar, num primeiro plano, as intrigas, paixões e mistérios que servem de estrutura para essa obra ficcional. Num segundo plano, é nosso intento mostrar a diferença entre os pintores ocidentais e os orientais, no que diz respeito à representação do homem, durante o Renascimento. Dessa perspectiva a pintura do Ocidente só fez sobrevalorizar a grandeza do indivíduo, enquanto que a do Oriente desprezava a representação da individualidade. Essa valorização do indivíduo terá como consequência a consolidação do modo de vida burguesa e, por extensão, o acúmulo de riqueza no Ocidente e o empobrecimento da economia e da cultura islâmica a partir do século XIX.