Wanessa Galindo Falcão da Silva, Daniele dos Santos Sena, Sthefanie Ramos de Moraes Bôa Ventura, Eliabe Ribeiro Vidal
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Abstract
A presente entrevista nasce a partir da inquietação diante das estatísticas que revelam a situação de desvantagem em que se encontra a população negra brasileira. A falha do Estado em promover políticas que não atendem a camada base da pirâmide social do Brasil pode ser entendida sob a perspectiva de um projeto que tem na desigualdade racial a pedra de toque das relações institucionais com os indivíduos da sociedade. Diante da crescente institucionalização da militância antirracista, que já obteve resultados, a exemplo da Lei de cotas, observamos uma nova maneira de lutar contra o discurso hegemônico da inexistência de tensão racial no país, nascendo, ainda, a curiosidade sobre os obstáculos dessa forma de combate a desigualdade racial. Como ponto de intersecção entre militância e institucionalidade, a entrevistada, Dra. Lívia Vaz, representante do Ministério Público da Bahia, apresenta suas considerações acerca dos obstáculos, resultados e os novos horizontes de seu trabalho enquanto promotora e militante.