I. Zapparoli, N. B. Talamonte, A. Batista, R. Costa
{"title":"FECUNDIDADE DO CAMARÃO LATREUTES PARVULUS (STIMPSON, 1860) (CARIDEA: HIPPOLYTIDAE) NA ENSEADA DE UBATUBA, LITORAL NORTE PAULISTA, BRASIL","authors":"I. Zapparoli, N. B. Talamonte, A. Batista, R. Costa","doi":"10.21826/2178-7581X2018161","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nesse trabalho teve como objetivo estimar a fecundidade do camarão Latreutes parvulus (Stimpson, 1860). Foram utilizadas 59 fêmeas ovígeras coletadas com uma rede do tipo Renfro (malha de 5mm com 0,5 mm no copo final), na enseada de Ubatuba (23o25’– 23o27’S; 45o00’– 45o03’18’’W), SP. As fêmeas foram mensuradas quanto ao comprimento da carapaça (CC mm) e os ovos foram contados e classificados em três estágios de desenvolvimento (inicial, intermediário e final) por meio de um estereomicroscópio. O tamanho das fêmeas variou de 1,34 mm a 3,61 mm (2,75 ± 0,353). O número de ovos por fêmea variou de 7 a 186 (54,64 ± 30,235). O número médio dos ovos nos estágios inicial, intermediário e final foi de 60 ± 41,095; 60,3 ± 49,067 e 38,61 ± 20,205, respectivamente. O número de ovos apresentou correlação positiva com o tamanho da fêmea (Spearman R=0,659; p<0,05). Houve diferença significativa do número de ovos por fêmea com os estágios de desenvolvimento (Anova F=0,555; p < 0,001). O volume dos ovos variou de 0,00417 a 0,082556 mm3 (0,0303 ± 0,0340). O volume médio dos ovos nos estágios inicial, intermediário e final foi de 0,0224 ± 0,0076; 0,0284 ± 0,00585 e 0,0464 ± 0,0613 mm3, respectivamente. Latreutes parvulus apresentou uma menor fecundidade quando comparada a outros representantes do mesmo gênero, a saber, L. furocum e L. pymoeus. Tais resultados podem ser devido às diferenças de tamanho entre essas espécies, uma vez que alcançam tamanhos ligeiramente maiores. Nossos resultados indicam também que ocorra perda significativa no número de ovos durante a incubação, para a espécie.","PeriodicalId":175754,"journal":{"name":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Livro de Resumos do X Congresso Brasileiro sobre Crustáceos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21826/2178-7581X2018161","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Nesse trabalho teve como objetivo estimar a fecundidade do camarão Latreutes parvulus (Stimpson, 1860). Foram utilizadas 59 fêmeas ovígeras coletadas com uma rede do tipo Renfro (malha de 5mm com 0,5 mm no copo final), na enseada de Ubatuba (23o25’– 23o27’S; 45o00’– 45o03’18’’W), SP. As fêmeas foram mensuradas quanto ao comprimento da carapaça (CC mm) e os ovos foram contados e classificados em três estágios de desenvolvimento (inicial, intermediário e final) por meio de um estereomicroscópio. O tamanho das fêmeas variou de 1,34 mm a 3,61 mm (2,75 ± 0,353). O número de ovos por fêmea variou de 7 a 186 (54,64 ± 30,235). O número médio dos ovos nos estágios inicial, intermediário e final foi de 60 ± 41,095; 60,3 ± 49,067 e 38,61 ± 20,205, respectivamente. O número de ovos apresentou correlação positiva com o tamanho da fêmea (Spearman R=0,659; p<0,05). Houve diferença significativa do número de ovos por fêmea com os estágios de desenvolvimento (Anova F=0,555; p < 0,001). O volume dos ovos variou de 0,00417 a 0,082556 mm3 (0,0303 ± 0,0340). O volume médio dos ovos nos estágios inicial, intermediário e final foi de 0,0224 ± 0,0076; 0,0284 ± 0,00585 e 0,0464 ± 0,0613 mm3, respectivamente. Latreutes parvulus apresentou uma menor fecundidade quando comparada a outros representantes do mesmo gênero, a saber, L. furocum e L. pymoeus. Tais resultados podem ser devido às diferenças de tamanho entre essas espécies, uma vez que alcançam tamanhos ligeiramente maiores. Nossos resultados indicam também que ocorra perda significativa no número de ovos durante a incubação, para a espécie.