Karen Santana Ferreira Dias, Karine Alves de Souza, Renata Alves da Silva
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Abstract
Introdução: Evidências sugerem que os níveis séricos de vitamina D podem ter influência na redução do desenvolvimento da fibrilação atrial de início recente, inclusive em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. Objetivos: Investigar se a deficiência de vitamina D é um preditor para o desenvolvimento de fibrilação atrial; avaliar a relação dos níveis séricos da vitamina D com a fibrilação atrial de início recente na população geral e em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica e analisar se a correção da deficiência ou insuficiência da vitamina D pode auxiliar na redução do desenvolvimento da fibrilação atrial. Métodos: Revisão da literatura realizada por meio do levantamento de 10 artigos publicados no período de 2018 a 2022. Resultados: Alguns estudos demonstram um direcionamento para que níveis séricos adequados de vitamina D diminuam a incidência de fibrilação atrial, princi-palmente na população submetida à revascularização miocárdica. Quanto à suplementação, alguns autores demonstraram que a ocorrência de fibrilação atrial foi menor em pacientes que a receberam. Além disso, um estudo mostrou que a suplementação da vitamina D3 reduziu a apoptose celular pós-procedimento de revascularização miocárdica e a disfunção endotelial causada pelo estresse oxidativo. Porém, outros estudos mostraram resultados controversos aos temas supracitados. Conclusão: Ainda não existe embasamento científico claro sobre a relação da vitamina D com fibrilação atrial na população geral e na população submetida à revascularização miocárdica. Diante disso, são necessários mais estudos para esclarecer a relação da vitamina D na fibrilação atrial e os seus mecanismos de ação nessa arritmia.