Emanoel Luís Roque Soares, José Gerardo Vasconcelos
{"title":"O corpo na Filosofia Afrodescendente: Implicações possíveis para um novo currículo escolar","authors":"Emanoel Luís Roque Soares, José Gerardo Vasconcelos","doi":"10.13102/lm.v12i2.7705","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO \nO uso dos conceitos de corpo e sexualidade para a filosofia afrodescendente com a intenção de fundamentar um novo currículo com base na cultura ancestral das comunidades do “povo de santo” é capaz de ensinar às pessoas uma convivência sem homofobia e feminicídios. Para tal, utilizaremos a análise de entrevistas com o “povo de santo” e a mitologia da ancestralidade. As religiões de matriz africana mudaram, reinventaram-se, aquilombaram-se e os corpos ressignificaram-se no fluxo da diáspora, proveniente da escravidão do povo negro que se misturou com indígenas, portugueses e ciganos, gerando uma nova cultura que chamaremos de cultura afrodescendente. O corpo ancestral é um corpo que se expressa através do movimento e esse caminho nos indica uma primeira afirmação: os conceitos de corpo de filosofia ocidental clássica não dão conta para o conceito de corpo ancestral de uma filosofia afrodescendente. \nPalavras-Chave: Corpo. Currículo. Ancestralidade. Filosofia afrodescendente.","PeriodicalId":346819,"journal":{"name":"Revista Légua & Meia","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Légua & Meia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13102/lm.v12i2.7705","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
RESUMO
O uso dos conceitos de corpo e sexualidade para a filosofia afrodescendente com a intenção de fundamentar um novo currículo com base na cultura ancestral das comunidades do “povo de santo” é capaz de ensinar às pessoas uma convivência sem homofobia e feminicídios. Para tal, utilizaremos a análise de entrevistas com o “povo de santo” e a mitologia da ancestralidade. As religiões de matriz africana mudaram, reinventaram-se, aquilombaram-se e os corpos ressignificaram-se no fluxo da diáspora, proveniente da escravidão do povo negro que se misturou com indígenas, portugueses e ciganos, gerando uma nova cultura que chamaremos de cultura afrodescendente. O corpo ancestral é um corpo que se expressa através do movimento e esse caminho nos indica uma primeira afirmação: os conceitos de corpo de filosofia ocidental clássica não dão conta para o conceito de corpo ancestral de uma filosofia afrodescendente.
Palavras-Chave: Corpo. Currículo. Ancestralidade. Filosofia afrodescendente.