Auristela Isabel de Oliveira Ramos, D. A. Siqueira, Andrea de Andrade Vilela
{"title":"INSUFICIÊNCIA VALVAR MITRAL SECUNDÁRIA/FUNCIONAL","authors":"Auristela Isabel de Oliveira Ramos, D. A. Siqueira, Andrea de Andrade Vilela","doi":"10.29381/0103-8559/20223202143-7","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O funcionamento da valva mitral depende da perfeita interação entre o átrio esquerdo, o anel valvar mitral, os folhetos valvulares, as cordas tendíneas, os músculos papilares e o ventrículo esquerdo. Qualquer alteração em algum desses componentes pode levar à regurgitação ou insuficiência valvar. A insuficiência mitral é classificada como secundária ou funcional quando decorre de doenças que acometem o AE ou o VE, resultando em dilatação do anel mitral ou deslocamento dos músculos papilares com tracionamento de cordas tendíneas, levando à coaptação inadequada dos folhetos da valva mitral. Essa diferenciação é fundamental, uma vez que a decisão terapêutica e os desfechos clínicos diferem nesses dois grupos. A causa mais comum de insuficiência mitral secundária é a miocardiopatia isquêmica. O diagnóstico se baseia na história clínica e avaliação eco-cardiográfica. O tratamento é potencialmente clínico, otimizado e dirigido para a doença de base. Recentemente, o tratamento percutâneo tem sido utilizado para tratamento de insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico.","PeriodicalId":190881,"journal":{"name":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","volume":"62 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29381/0103-8559/20223202143-7","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O funcionamento da valva mitral depende da perfeita interação entre o átrio esquerdo, o anel valvar mitral, os folhetos valvulares, as cordas tendíneas, os músculos papilares e o ventrículo esquerdo. Qualquer alteração em algum desses componentes pode levar à regurgitação ou insuficiência valvar. A insuficiência mitral é classificada como secundária ou funcional quando decorre de doenças que acometem o AE ou o VE, resultando em dilatação do anel mitral ou deslocamento dos músculos papilares com tracionamento de cordas tendíneas, levando à coaptação inadequada dos folhetos da valva mitral. Essa diferenciação é fundamental, uma vez que a decisão terapêutica e os desfechos clínicos diferem nesses dois grupos. A causa mais comum de insuficiência mitral secundária é a miocardiopatia isquêmica. O diagnóstico se baseia na história clínica e avaliação eco-cardiográfica. O tratamento é potencialmente clínico, otimizado e dirigido para a doença de base. Recentemente, o tratamento percutâneo tem sido utilizado para tratamento de insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico.