Patrique Jardel Rocha Almeida, F. Caldeira, C. Gomes
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Abstract
A humanização em saúde é um passo de extrema importância para os atendimentos, visto que qualquer situação que envolva a falta de saúde nos torna vulneráveis em relação à vida. Mesmo quando o quadro parece ser apenas de natureza orgânica, tudo que acontece impacta nosso ser integralmente, trazendo consequências sociais, espirituais, físicas, emocionais e econômicas em maior ou menor grau. Quando em tratamento, nossa adesão e confiança dependerão da equipe que cuida e é nesse aspecto que muitos estudos mostram que a relação paciente-família com a equipe é tão importante quanto a qualidade do tratamento técnico-científico prestado. O presente artigo traz algumas reflexões sobre o cuidado em saúde, especialmente sobre o paradigma biopsicossocial que visa superar o paradigma curativista ou biomédico, se refletindo nas transformações no conceito de saúde e na compreensão no processo saúde-doença. Para tanto, o presente trabalho traz como objetivo discutir a integralidade como eixo norteador na formação de profissionais de saúde. A pesquisa bibliográfica para responder as questões foram procuradas nas seguintes bases de dados: BDTD (Biblioteca digital brasileira de teses e dissertações), CINAHL (Cumulative Index to nursing and allied health literature), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em ciências da saúde), MedLine (Literatura Internacional em ciência da Saúde), PAHO (Biblioteca da Organização Pan-Americana da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). A transição de um conceito biomédico de saúde para um biopsicossocial, implica uma série de reconfigurações nos sentidos de saúde-doença-cura, do tratar-cuidar, bem como de noções de saúde coletiva e sua inclusão com a comunidade, mas se torna necessário para atender o ser humano como um ser completo em todas as esferas de sua vida e tal aprendizado deve ser perpetuado desde os cursos de formação em saúde.