Thaís Thaianara Oliveira da Costa, Rafael Christofoletti
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Abstract
O presente artigo faz uma discussão com Racière (2012) e Deleuze (2010; 2018) e versa sobre a emancipação intelectual e artística na perspectiva das filosofias da diferença. A partir de uma experiência prática/teatral com uma turma de quinto ano do ensino fundamental algumas problematizações emergiram do processo de escrita do artigo e nos mobilizaram a pensar: como a emancipação artística e intelectual contribui na formação do aluno nos primeiros anos do ensino fundamental? Como aparato metodológico, utilizamos o método de pesquisa investigação pela pesquisa experiência. Dessa maneira, observamos como a criação teatral se construiu pelos saberes infantis, ideias e percepções coletivas de cada grupo durante a experimentação teatral. As tentativas de controle impostas pelas instituições de ensino mostram como as crianças são subjetivadas e como a aprendizagem, ainda hoje, é vista como modelo ultrapassado a ser seguido e a prática teatral permanece nos moldes representativos/repetitivos, desde que os próprios estudantes consigam traçar linhas de fuga das regras e representações impostas no cotidiano escolar.