{"title":"Cartografia Social e Territórios em disputa nas praias de Angra dos Reis - Rio de Janeiro","authors":"C. Paixão, Mara Oliveira","doi":"10.21166/metapre.v6i.3075","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo principal contribuir para o campo do conhecimento, em construção, da Cartografia Social, ao relatar uma experiência cartográfica vivida em sala de aula com jovens do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal localizada em um bairro periférico de Angra dos Reis, município litorâneo do Rio de Janeiro, situado na região sul fluminense. Trata-se de uma experiência vivenciada por professores e alunos da graduação em Geografia vinculados ao Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR/UFF), juntamente a alunos e professores de escolas públicas de Angra dos Reis, possibilitada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID. Partimos da contextualização da problemática de privatização das praias de Angra dos Reis, tema escolhido pela turma do 9º ano, e que aqui neste artigo estamos analisando enquanto um conflito territorial. Já a Cartografia Social é apresentada como uma ferramenta de análise e de desconstrução desta problemática em sala de aula, e, na nossa análise, é entendida enquanto um instrumento de luta territorial. Isso posto, trazemos à tona, o relato da experiência cartográfica em sala de aula, o que nos fez perceber que o campo da Cartografia Social também contribui com propostas didático-pedagógicas capazes de conduzir os alunos nas aulas de Geografia ao saber cartográfico de ler, fazer e interpretar mapas, e sobretudo, a construção do saber crítico, político e territorial, pois se trata de uma prática que, além de trabalhar com o conhecimento dos alunos sobre seus próprios territórios, os coloca como produtores de conhecimento, e não meros espectadores.","PeriodicalId":117596,"journal":{"name":"Metodologias e Aprendizado","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Metodologias e Aprendizado","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21166/metapre.v6i.3075","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este trabalho tem como objetivo principal contribuir para o campo do conhecimento, em construção, da Cartografia Social, ao relatar uma experiência cartográfica vivida em sala de aula com jovens do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal localizada em um bairro periférico de Angra dos Reis, município litorâneo do Rio de Janeiro, situado na região sul fluminense. Trata-se de uma experiência vivenciada por professores e alunos da graduação em Geografia vinculados ao Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR/UFF), juntamente a alunos e professores de escolas públicas de Angra dos Reis, possibilitada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID. Partimos da contextualização da problemática de privatização das praias de Angra dos Reis, tema escolhido pela turma do 9º ano, e que aqui neste artigo estamos analisando enquanto um conflito territorial. Já a Cartografia Social é apresentada como uma ferramenta de análise e de desconstrução desta problemática em sala de aula, e, na nossa análise, é entendida enquanto um instrumento de luta territorial. Isso posto, trazemos à tona, o relato da experiência cartográfica em sala de aula, o que nos fez perceber que o campo da Cartografia Social também contribui com propostas didático-pedagógicas capazes de conduzir os alunos nas aulas de Geografia ao saber cartográfico de ler, fazer e interpretar mapas, e sobretudo, a construção do saber crítico, político e territorial, pois se trata de uma prática que, além de trabalhar com o conhecimento dos alunos sobre seus próprios territórios, os coloca como produtores de conhecimento, e não meros espectadores.