“Conduzir pela mão” e o ensino-aprendizagem de filosofia

José Teixeira Neto, Jeniffer Lopes Batista
{"title":"“Conduzir pela mão” e o ensino-aprendizagem de filosofia","authors":"José Teixeira Neto, Jeniffer Lopes Batista","doi":"10.25244/tf.v12i1.27","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: A pesquisa propõe seguir a via simbólica do pensamento de Nicolau de Cusa (1401-1464) e pensá-la como um caminho para o ensino-aprendizagem da filosofia. Para tanto, toma como impulso a sugestão que o Cardeal de Cusa deixa na sua obra De coniecturis (Parte I, n. 4): “É oportuno atrair, em certo sentido guiando-os pela mão, os mais jovens, privados da luz da experiência, à manifestação do que se oculta, de tal maneira que possam elevar-se gradualmente ao que é mais ignorado”. A “condução” cusana será pela via dos símbolos e a pesquisa se concentrará, principalmente, sobre duas obras em que a “condução pela mão” aparece: o Livro I do De docta ignorantia e partes do De visione dei. Tanto na primeira quanto na segunda obra o “procedimento” para se conhecer o “mais ignorado” é basicamente o mesmo, embora os símbolos utilizados na “condução” sejam diferentes: a matemática na primeira obra e na segunda um quadro pintado ou o ícone de Deus. Inicialmente, a pesquisa entende que cabe ao professor-filósofo “atrair” e “guiar pela mão” os mais jovens para a filosofia. Depois, apresenta a perspectiva de Nicolau de Cusa sobre o “conduzir pela mão” confrontando-o com as críticas de Jacques Rancière, em O mestre ignorante, a “condução” socrática. Em seguida, busca explicitar o conceito de “douta ignorância” em Nicolau de Cusa para depois explicitar a “condução pela mão” em A douta ignorância e em A visão de Deus. Por fim, embora considere que talvez Nicolau não seja “o mestre ignorante” de Rancière, considera também que a partir da filosofia cusana, pode-se pensar um caminho para o ensino da filosofia que não seja mera transmissão, mas um exercício de aprendizagem por parte do aluno. \nPalavras-chave: Manuductio. Transsumptio. Símbolo. Ensino-Aprendizagem. Filosofia. \nAbstract: The enquiry proposes to follow the symbolic path of the thought of Nicholas of Cusa (1401-1464) and to think of it as a way for the teaching and learning of philosophy. For this purpose it takes impulse in the suggestion made by the Cardinal of Cusa in his work De coniecturis (Part I, n. 4): “It is useful to attract, in a sense leading them by hand, the younger, deprived from the light of experience, to the manifestation of what is hidden, in such a way that they can gradually rise toward what is most ignored”. The Cusanus' “lead” shall be through the path of the symbols, and the research will focus, mainly, on two works in which the “leading by hand” theme appears: Book I of De docta ignorantia and some parts of De visione dei. Both in the former and the latter the “procedure” to cognize the “most ignored” is basically tge same, although the symbols deployed in the “leading” are different: mathematics in the former and, in the latter, a painted picture or God's icon. Initially, the enquiry assumes the understanding that it is up to the teacher-philosopher to “attract” and “guide by the hand” the younger to philosophy. Later on, it presents Nicholas of Cusa's perspective on the “leading by hand” in confrontation with the criticisms issued by Jacques Rancière, in The Ignorant Schoolmaster, to the Socratic “lead”. Then, the concept of “learned ignorance” in Nicholas of Cusa is to be made explicit in order to make thenceforth explicit the doctrine of “leading by hand” in On Learned Ignorance and The Vision of God. Finally, although considering that perhaps Nicholas is not Rancière's “learned schoolmaster”, it is also comsidered that, departing from the philosophy of the Cusanus, a way of teaching philosophy can be thought that is not sheer transmission, but rather an exercise of learning by the student. \nKeywords: Manuductio. Transsumptio. Symbol. Teaching and Learning. Philosophy. \n  \nREFERÊNCIAS \nANDRÉ, João Maria. Sentido, Simbolismo e Interpretação no Discurso Filosófico de Nicolau de Cusa. Coimbra, 1997. \nANDRÉ, João Maria. Coincidentia oppositorum: concórdia e o sentido existencial da transsumptio em Nicolas de Cusa. In: ANDRÉ, João Maria; ÁLVAREZ GÓMEZ, Mariano. (Org.). Coincidência dos opostos e concórdia: caminhos do pensamento em Nicolau de Cusa. Actas do Congresso Internacional realizado em Coimbra e Salamanca nos dias 5 a 9 de Novembro de 2001. Tomo I. Coimbra: Faculdade de Letras, 2001. p. 213-243. \nANDRÉ, João Maria. Introdução. In. NICOLAU DE CUSA. A douta ignorância. Tradução, introdução e notas de João Maria André. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. \nANDRÉ, João Maria. Introdução. In. NICOLAU DE CUSA. A visão de Deus. Tradução e introdução de João Maria André; prefácio de Miguel Baptista Pereira. 4ª Edição Revista. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012, p. 79-131. \nBOAVIDA, João. Por uma didática para a filosofia – análise de algumas razões. Revista Filosófica de Coimbra – nº 9 (1996), p. 091-110. \nBOMBASSARO, Luiz Carlos. IMAGEM E CONCEITO: a metáfora da caça na filosofia da renascença. Rev. Filos. Aurora, v. 19, n. 24, p. 11-33, jan./jun. 2007. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/2170/2089. Acesso em: 06 de junho de 2019. \nCARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabriele. Ensinar Filosofia (Volume 2). Cuiabá, MT: Central do Texto, 2013. \nCERLETTI, Alejandro. O ensino de filosofia como problema filosófico. Tradução de Ingrid Muller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. \nD’AMICO, Claudia. El idiota de Nicolás de Cusa: Acerca de la posibilidad de un saber ignorante. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação – RESAFE, Brasília, p. 111-117, n. 11, nov./abr. 2008. \nFAVARETTO, Celso F. Sobre o ensino de filosofia. R. Fac. Educ., São Paulo, v. 19, n. 1, p. 97-102, jan./jun. 1993. \nGALLO, S.; KOHAN, W. Crítica de alguns lugares-comuns ao se pensar a Filosofia no Ensino Médio. In: GALLO, S.; KOHAN, W. (Org.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 174-196. \nGALLO, Silvio. O ensino da filosofia e o pensamento conceitual. In: CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabriele. Filosofia e Formação (Volume 1). Cuiabá, MT: Central do Texto, 2013, p. 204-215. \nGELAMO, R. P. O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade: o que faz o filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia? São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. \nGUENDELMAN, Constanza Kaliks. Desejo e percurso na construção do conhecimento: aspectos pedagógicos na obra de Nicolau de Cusa. São Paulo: FEUSP, 2014. 216 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. \nGHISALBERTI, Alessandro. As raízes medievais do pensamento moderno. Tradução Sivar Hoeppner Ferreira. 2ª Ed. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2011. \nHADOT, Pierre. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flavio Fontenelle Loque e Loraine Oliveira. São Paulo: É realizações, 2014. \nHEIDEGGER, Martin. O que é isto – A filosofia? In: HEIDEGGER, Martin. Que é isto – A filosofia: Identidade e diferença. Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo: Livraria Duas Cidades, 2006, p. 13-34. \nKOHAN, Walter Omar. Três lições sobre filosofia da educação. Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 82, p. 221-228, abril 2003 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. \nKOHAN, Walter Omar. Sócrates & a Educação. O enigma da filosofia. Tradução Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. \nKOHAN, Walter Omar. Como ensinar que é preciso aprender? Filosofia: uma oficina de pensamento. In: CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabriele. Ensinar Filosofia (Volume 2). Cuiabá, MT: Central do Texto, 2013, p. 75-83. \nNICOLAI DE CUSA. De coniecturis. Texto latino disponível em: http://www.cusanus-portal.de/. Acesso em 04 de agosto de 2019. \nNICOLAU DE CUSA. A douta ignorância. Tradução, introdução e notas de João Maria André. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. \nNICOLAU DE CUSA. A visão de Deus. Tradução e introdução de João Maria André; prefácio de Miguel Baptista Pereira. 3ª Edição Revista. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. \nNICOLAU DE CUSA. O não-outro – De non aliud. Edição bilíngue latim-português. Introdução, tradução e notas por João Maria André. Porto, Portugal: Edições Afrontamento, 2012. \nNICOLAUS CUSANUS. Lettera a Nicolò Albergati. In: MORRA, Gianfranco (A cura di). Nicolò Cusano. La vita e la morte. Forli, It: Ethica 5, 1966, p. 55-98. \nNOGUEIRA, Maria Simone Marinho. Conhecer e amar na Carta a Albergati de Nicolau de Cusa. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, v. 5, n. 1, jul-dez., 2011. \nRAMOS, Daniel Rodrigue. A aprendizagem da filosofia e a impossibilidade de ensinar filosofia. Revista portuguesa de educação, 31 (2), pp. 37-53. \nRANCIÈRE, Jacque. O mestre ignorante: Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad. Lilian do Valle. 3ª Edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. \nSANTINELLO, Giovanni. Introduzione a Niccolò Cusano. 2ª Edizione con aggiornamento bibliografico. Roma-Bari/Italia: Laterza, 1987. \nSANTINELLO, Giovanni. L’uomo „ad imaginem et similitudinem“ nel Cusano. Estrato da Doctor Seraphicus. Nº XXXVII, Marzo 1990, p. 85-97 – Bollettino d’informazioni del Centro di studi Bonaventuriani – Bognoregio (Viterbo). \nSANTOS, Boaventura Souza. A filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008: 11-43 \nSOUZA, Klédson Tiago Alves de; TEIXEIRA NETO, José. A transsumptio e o uso de enigmas como “saída” para um discurso sobre o divino em De docta ignorantia (1440) de Nicolau de Cusa. Princípios: Revista de Filosofia, Natal, v. 24, n. 43, jan.-abr. 2017. \nSVERSUTTI, William Davidans. Infinitas finiens e infinitas finibilis: a infinidade de deus e do universo no De principio de Nicolau de Cusa. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2019. \nTEIXEIRA NETO, José. Nexus: da relacionalidade do princípio à metafísica do inominável em Nicolau de Cusa. Natal: EDUFRN, 2017. \nTOMAZETTI,","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Trilhas Filosóficas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25244/tf.v12i1.27","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0

Abstract

Resumo: A pesquisa propõe seguir a via simbólica do pensamento de Nicolau de Cusa (1401-1464) e pensá-la como um caminho para o ensino-aprendizagem da filosofia. Para tanto, toma como impulso a sugestão que o Cardeal de Cusa deixa na sua obra De coniecturis (Parte I, n. 4): “É oportuno atrair, em certo sentido guiando-os pela mão, os mais jovens, privados da luz da experiência, à manifestação do que se oculta, de tal maneira que possam elevar-se gradualmente ao que é mais ignorado”. A “condução” cusana será pela via dos símbolos e a pesquisa se concentrará, principalmente, sobre duas obras em que a “condução pela mão” aparece: o Livro I do De docta ignorantia e partes do De visione dei. Tanto na primeira quanto na segunda obra o “procedimento” para se conhecer o “mais ignorado” é basicamente o mesmo, embora os símbolos utilizados na “condução” sejam diferentes: a matemática na primeira obra e na segunda um quadro pintado ou o ícone de Deus. Inicialmente, a pesquisa entende que cabe ao professor-filósofo “atrair” e “guiar pela mão” os mais jovens para a filosofia. Depois, apresenta a perspectiva de Nicolau de Cusa sobre o “conduzir pela mão” confrontando-o com as críticas de Jacques Rancière, em O mestre ignorante, a “condução” socrática. Em seguida, busca explicitar o conceito de “douta ignorância” em Nicolau de Cusa para depois explicitar a “condução pela mão” em A douta ignorância e em A visão de Deus. Por fim, embora considere que talvez Nicolau não seja “o mestre ignorante” de Rancière, considera também que a partir da filosofia cusana, pode-se pensar um caminho para o ensino da filosofia que não seja mera transmissão, mas um exercício de aprendizagem por parte do aluno. Palavras-chave: Manuductio. Transsumptio. Símbolo. Ensino-Aprendizagem. Filosofia. Abstract: The enquiry proposes to follow the symbolic path of the thought of Nicholas of Cusa (1401-1464) and to think of it as a way for the teaching and learning of philosophy. For this purpose it takes impulse in the suggestion made by the Cardinal of Cusa in his work De coniecturis (Part I, n. 4): “It is useful to attract, in a sense leading them by hand, the younger, deprived from the light of experience, to the manifestation of what is hidden, in such a way that they can gradually rise toward what is most ignored”. The Cusanus' “lead” shall be through the path of the symbols, and the research will focus, mainly, on two works in which the “leading by hand” theme appears: Book I of De docta ignorantia and some parts of De visione dei. Both in the former and the latter the “procedure” to cognize the “most ignored” is basically tge same, although the symbols deployed in the “leading” are different: mathematics in the former and, in the latter, a painted picture or God's icon. Initially, the enquiry assumes the understanding that it is up to the teacher-philosopher to “attract” and “guide by the hand” the younger to philosophy. Later on, it presents Nicholas of Cusa's perspective on the “leading by hand” in confrontation with the criticisms issued by Jacques Rancière, in The Ignorant Schoolmaster, to the Socratic “lead”. Then, the concept of “learned ignorance” in Nicholas of Cusa is to be made explicit in order to make thenceforth explicit the doctrine of “leading by hand” in On Learned Ignorance and The Vision of God. Finally, although considering that perhaps Nicholas is not Rancière's “learned schoolmaster”, it is also comsidered that, departing from the philosophy of the Cusanus, a way of teaching philosophy can be thought that is not sheer transmission, but rather an exercise of learning by the student. Keywords: Manuductio. Transsumptio. Symbol. Teaching and Learning. Philosophy.   REFERÊNCIAS ANDRÉ, João Maria. Sentido, Simbolismo e Interpretação no Discurso Filosófico de Nicolau de Cusa. Coimbra, 1997. ANDRÉ, João Maria. Coincidentia oppositorum: concórdia e o sentido existencial da transsumptio em Nicolas de Cusa. In: ANDRÉ, João Maria; ÁLVAREZ GÓMEZ, Mariano. (Org.). Coincidência dos opostos e concórdia: caminhos do pensamento em Nicolau de Cusa. Actas do Congresso Internacional realizado em Coimbra e Salamanca nos dias 5 a 9 de Novembro de 2001. Tomo I. Coimbra: Faculdade de Letras, 2001. p. 213-243. ANDRÉ, João Maria. Introdução. In. NICOLAU DE CUSA. A douta ignorância. Tradução, introdução e notas de João Maria André. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. ANDRÉ, João Maria. Introdução. In. NICOLAU DE CUSA. A visão de Deus. Tradução e introdução de João Maria André; prefácio de Miguel Baptista Pereira. 4ª Edição Revista. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012, p. 79-131. BOAVIDA, João. Por uma didática para a filosofia – análise de algumas razões. Revista Filosófica de Coimbra – nº 9 (1996), p. 091-110. BOMBASSARO, Luiz Carlos. IMAGEM E CONCEITO: a metáfora da caça na filosofia da renascença. Rev. Filos. Aurora, v. 19, n. 24, p. 11-33, jan./jun. 2007. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/2170/2089. Acesso em: 06 de junho de 2019. CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabriele. Ensinar Filosofia (Volume 2). Cuiabá, MT: Central do Texto, 2013. CERLETTI, Alejandro. O ensino de filosofia como problema filosófico. Tradução de Ingrid Muller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. D’AMICO, Claudia. El idiota de Nicolás de Cusa: Acerca de la posibilidad de un saber ignorante. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação – RESAFE, Brasília, p. 111-117, n. 11, nov./abr. 2008. FAVARETTO, Celso F. Sobre o ensino de filosofia. R. Fac. Educ., São Paulo, v. 19, n. 1, p. 97-102, jan./jun. 1993. GALLO, S.; KOHAN, W. Crítica de alguns lugares-comuns ao se pensar a Filosofia no Ensino Médio. In: GALLO, S.; KOHAN, W. (Org.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 174-196. GALLO, Silvio. O ensino da filosofia e o pensamento conceitual. In: CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabriele. Filosofia e Formação (Volume 1). Cuiabá, MT: Central do Texto, 2013, p. 204-215. GELAMO, R. P. O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade: o que faz o filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia? São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. GUENDELMAN, Constanza Kaliks. Desejo e percurso na construção do conhecimento: aspectos pedagógicos na obra de Nicolau de Cusa. São Paulo: FEUSP, 2014. 216 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. GHISALBERTI, Alessandro. As raízes medievais do pensamento moderno. Tradução Sivar Hoeppner Ferreira. 2ª Ed. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2011. HADOT, Pierre. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flavio Fontenelle Loque e Loraine Oliveira. São Paulo: É realizações, 2014. HEIDEGGER, Martin. O que é isto – A filosofia? In: HEIDEGGER, Martin. Que é isto – A filosofia: Identidade e diferença. Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo: Livraria Duas Cidades, 2006, p. 13-34. KOHAN, Walter Omar. Três lições sobre filosofia da educação. Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 82, p. 221-228, abril 2003 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. KOHAN, Walter Omar. Sócrates & a Educação. O enigma da filosofia. Tradução Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. KOHAN, Walter Omar. Como ensinar que é preciso aprender? Filosofia: uma oficina de pensamento. In: CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabriele. Ensinar Filosofia (Volume 2). Cuiabá, MT: Central do Texto, 2013, p. 75-83. NICOLAI DE CUSA. De coniecturis. Texto latino disponível em: http://www.cusanus-portal.de/. Acesso em 04 de agosto de 2019. NICOLAU DE CUSA. A douta ignorância. Tradução, introdução e notas de João Maria André. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. NICOLAU DE CUSA. A visão de Deus. Tradução e introdução de João Maria André; prefácio de Miguel Baptista Pereira. 3ª Edição Revista. Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. NICOLAU DE CUSA. O não-outro – De non aliud. Edição bilíngue latim-português. Introdução, tradução e notas por João Maria André. Porto, Portugal: Edições Afrontamento, 2012. NICOLAUS CUSANUS. Lettera a Nicolò Albergati. In: MORRA, Gianfranco (A cura di). Nicolò Cusano. La vita e la morte. Forli, It: Ethica 5, 1966, p. 55-98. NOGUEIRA, Maria Simone Marinho. Conhecer e amar na Carta a Albergati de Nicolau de Cusa. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, v. 5, n. 1, jul-dez., 2011. RAMOS, Daniel Rodrigue. A aprendizagem da filosofia e a impossibilidade de ensinar filosofia. Revista portuguesa de educação, 31 (2), pp. 37-53. RANCIÈRE, Jacque. O mestre ignorante: Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad. Lilian do Valle. 3ª Edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. SANTINELLO, Giovanni. Introduzione a Niccolò Cusano. 2ª Edizione con aggiornamento bibliografico. Roma-Bari/Italia: Laterza, 1987. SANTINELLO, Giovanni. L’uomo „ad imaginem et similitudinem“ nel Cusano. Estrato da Doctor Seraphicus. Nº XXXVII, Marzo 1990, p. 85-97 – Bollettino d’informazioni del Centro di studi Bonaventuriani – Bognoregio (Viterbo). SANTOS, Boaventura Souza. A filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008: 11-43 SOUZA, Klédson Tiago Alves de; TEIXEIRA NETO, José. A transsumptio e o uso de enigmas como “saída” para um discurso sobre o divino em De docta ignorantia (1440) de Nicolau de Cusa. Princípios: Revista de Filosofia, Natal, v. 24, n. 43, jan.-abr. 2017. SVERSUTTI, William Davidans. Infinitas finiens e infinitas finibilis: a infinidade de deus e do universo no De principio de Nicolau de Cusa. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2019. TEIXEIRA NETO, José. Nexus: da relacionalidade do princípio à metafísica do inominável em Nicolau de Cusa. Natal: EDUFRN, 2017. TOMAZETTI,
“手牵着手”与教与学哲学
摘要:本研究拟遵循库萨尼科劳(1401-1464)的象征思想路径,将其视为哲学教学的一种方式。为此,拿冲动的建议让库萨的红衣主教coniecturis(他的工作的一部分,(4):“方便吸引,在某种意义上引导他们的手,而年轻的私人经验的隐藏,示威的,这样可以提高逐渐忽视”。库萨纳的“驾驶”将通过符号的方式进行,研究将主要集中在出现“手驾驶”的两部作品上:《无知的学问》第一卷和《上帝的愿景》的部分内容。在第一部和第二部作品中,了解“最被忽视的”的“程序”基本上是相同的,尽管在“驾驶”中使用的符号是不同的:第一部作品中的数学和第二部作品中的一幅画或上帝的图标。最初,研究认为教师-哲学家的任务是“吸引”和“引导”最年轻的哲学。然后,它提出了尼古拉斯·德·库萨关于“手牵着手”的观点,并将其与雅克ranciere在《无知的主人》中对苏格拉底“手牵着手”的批评进行了比较。然后,它试图解释库萨的尼古拉斯的“博学无知”的概念,然后解释博学无知和上帝的异象中的“手驱动”。最后,虽然我认为尼古拉斯可能不是ranciere的“无知的老师”,但我也认为,从库桑哲学出发,我们可以思考一种哲学教学的方式,它不仅仅是传播,而是学生的学习练习。关键词:Manuductio。Transsumptio。标志。学习教育。哲学。文摘:符号路径的查询proposes跟尼古拉斯的思想库萨(1401 - -1464),并把它的历史哲学的教学和学习。为这个目的需要冲动的suggestion由库萨的红衣主教在他的工作coniecturis(第1部分(4):“这是有助于吸引在某种意义上,领导他们的手,杨格deprived从字体的经验,到manifestation of什么是隐藏的,在这种方式,他们可以逐步增加对什么是最被忽视”。库萨努斯的“领导”将通过符号的路径,研究将主要集中在“手领导”主题出现的两部作品上:《博学无知》第一卷和《上帝的愿景》的一些部分。在前和后两种情况下,识别“最被忽视”的“程序”基本上是相同的,尽管在“领导”中部署的符号是不同的:前和后的数学是一幅画或神的图标。最初,这个调查假设了这样一种理解,即教师-哲学家必须“吸引”和“用手引导”年轻人去做哲学。Cusa'之后,它提出了尼古拉斯的角度来看,“主要通过手与对抗”criticisms事务雅克Ranciè重新,在无知的Schoolmaster带给Socratic“铅”。然后,库萨的尼古拉斯的“有学问的无知”的概念将被澄清,以使“手牵头”的教义在有学问的无知和上帝的愿景。最后,虽然考虑到尼古拉斯可能不是ranciere的“有学问的老师”,但也有人认为,从库萨努斯的哲学出发,一种教学哲学的方式可能不是纯粹的传播,而是学生学习的一种练习。关键词:Manuductio。Transsumptio。象征。他的父亲是一名律师,母亲是一名律师。哲学。andre, joao Maria。库萨的尼古拉斯哲学话语中的意义、象征与解释。莱,1997。安德鲁,约翰·玛丽亚。相反的巧合:库萨的尼古拉斯的和谐和存在意义的转变。在:andre, joao Maria;alvarez gomez,马里亚诺。(组织)。对立与和谐的巧合:库萨的尼古拉斯的思想路径。2001年11月5日至9日在科英布拉和萨拉曼卡举行的国际大会论文集。在他的职业生涯中,他获得了许多奖项和荣誉。213 - -243页。安德鲁,约翰·玛丽亚。的介绍。在。库萨的尼古拉斯。可疑的无知。joao Maria andre的翻译、介绍和注释。里斯本/葡萄牙:Calouste Gulbenkian基金会,2010。安德鲁,约翰·玛丽亚。的介绍。在。库萨的尼古拉斯。上帝的异象。joao Maria andre的翻译和介绍;米格尔·巴普蒂斯塔·佩雷拉序言,第四版。里斯本/葡萄牙:Calouste Gulbenkian基金会,2012,第79-131页。BOAVIDA约翰。为哲学教学-分析一些原因。《哲学评论》,第9期(1996),第091-110页。邦巴萨罗,路易斯·卡洛斯。形象与概念:文艺复兴哲学中狩猎的隐喻。启门。《极光》第19期,第24期,第11-33页,1月/ 6月。2007. 网址:https://periodicos.pucpr.br/index。 php /奥罗拉/文章/ view / 2170/2089。访问日期:2019年6月6日。橡木,马塞洛;CORNELLI,瑞士。哲学教学(第二卷). cuiaba, MT:文本中心,2013。CERLETTI,亚历杭德罗。作为哲学问题的哲学教学。英格丽德·穆勒·泽维尔翻译。贝洛奥里藏特:真实的Editora, 2009。D’甘,克劳迪娅。库萨的尼古拉斯白痴:关于无知知识的可能性。《南美哲学与教育杂志》,brasilia, 111-117页,n. 11, 11月/ 4月。2008. FAVARETTO, Celso F.论哲学教学。r .通过。Educ。= =地理= =根据美国人口普查,这个县的面积为。1993. 格洛,美国;高中哲学思考中的一些老生常谈的批判。在:加洛,S.;KOHAN, W. (Org.)。高中哲学。= =地理= =根据美国人口普查,该镇的土地面积为。格洛贝。哲学和概念思维的教学。在:卡瓦略,马塞洛;CORNELLI,瑞士。哲学与形成(卷1). cuiaba, MT:文本中心,2013,第204-215页。当代边缘的哲学教学:当哲学家的职业是哲学教师时,他在做什么?sao保罗:学术文化,2009。冈德尔曼,康斯坦扎·卡利克斯。知识建构中的欲望与路径:库萨作品中的教学方面。sao保罗:FEUSP, 2014。216 f.毕业论文(教育学博士学位)-教育学研究生项目,sao保罗大学教育学院,sao保罗,2014。GHISALBERTI,亚历山德罗。现代思想的中世纪根源。sao保罗:巴西哲学与科学研究所“Raimundo lulio”(Ramon Llull), 2011。HADOT,皮埃尔。精神练习和古代哲学。反式。Flavio Fontenelle Loque和Loraine Oliveira。sao保罗:这是成就,2014。马丁海德格尔。这是什么——哲学?= =地理= =根据美国人口普查,这个县的总面积为,其中土地和(3.064平方公里)水。这就是哲学:同一性与差异性。petropolis, RJ:声音;sao保罗:Livraria Duas Cidades, 2006,第13-34页。科恩,沃尔特·奥马尔。关于教育哲学的三课。Educ。Soc。坎皮纳斯,第24卷,第82期,第221-228页,2003年4月,网址:http://www.cedes.unicamp.br。科恩,沃尔特·奥马尔。苏格拉底与教育。哲学之谜。英格丽德muller泽维尔。贝洛奥里藏特:真实的Editora, 2011。科恩,沃尔特·奥马尔。如何教需要学习的东西?哲学:思想的工作坊。在:卡瓦略,马塞洛;CORNELLI,瑞士。哲学教学(第二卷). cuiaba, MT:文本中心,2013,第75-83页。库萨的尼古拉。coniecturis。拉丁文本可在http://www.cusanus-portal.de/。2019年8月4日访问。库萨的尼古拉斯。可疑的无知。joao Maria andre的翻译、介绍和注释。里斯本/葡萄牙:Calouste Gulbenkian基金会,2010。库萨的尼古拉斯。上帝的异象。joao Maria andre的翻译和介绍;米格尔·巴普蒂斯塔·佩雷拉序言,第三版。里斯本/葡萄牙:Calouste Gulbenkian基金会,2010。库萨的尼古拉斯。no - other - no aliud。拉丁-葡萄牙双语版。joao Maria andre介绍、翻译和注释。葡萄牙波尔图:《面对》,2012年。NICOLAUS CUSANUS。给nicolo Albergati的信。= =地理= =根据美国人口普查,这个县的面积为。尼科尔美好Cusano。生命与死亡。= =地理= =根据美国人口普查,该镇的土地面积为。NOGUEIRA, Maria Simone Marinho。在Nicolau de Cusa的信中了解和爱Albergati。《领土与边界》杂志,cuiba, v. 5, n. 1, 7 - 12。, 2011。拉莫斯,丹尼尔罗德里格。学习哲学和教授哲学的不可能。葡萄牙教育杂志,31(2),37-53页。RANCIÈ,雅克。《无知的主人:知识解放的五课》。反式。莉莲·杜瓦莱,第三版。贝洛奥里藏特:真实,2011年。SANTINELLO,乔凡尼。介绍niccolo库萨诺,第二版,附有参考书目。意大利罗马-Bari /: 1987年的生活。SANTINELLO,乔凡尼。“想象和相似”在库萨诺。塞拉菲克斯医生的地层。第XXXVII号,1990年3月,第85-97页——博纳文图里亚尼研究中心(维特博)的资料。桑托斯,博文图拉·索萨。出售的哲学,博学的无知和帕斯卡的赌注。社会科学评论,80,2008年3月:11-43 SOUZA, kledson Tiago Alves de;特谢拉·内托,jose。在库萨的尼古拉斯的《博学的无知》(1440)中,谜题的转换和使用作为“出口”到关于神的论述。《原则:哲学杂志》,圣诞节,第24期,第43期,1 - 4月。2017. SVERSUTTI, William Davidans。无限有限:在库萨的Nicolau的早期,上帝和宇宙的无限。论文(硕士)- maringa州立大学,人文科学、文学和艺术中心,哲学系,哲学研究生项目,2019。特谢拉·内托,jose。联系:从原则的关系到库萨的尼古拉斯的形而上的无名。圣诞节:EDUFRN, 2017。TOMAZETTI,
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
求助全文
约1分钟内获得全文 求助全文
来源期刊
自引率
0.00%
发文量
0
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
copy
已复制链接
快去分享给好友吧!
我知道了
右上角分享
点击右上角分享
0
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:604180095
Book学术官方微信