{"title":"Responsabilidade civil e a autonomia privada do paciente","authors":"Thaís Santana","doi":"10.37963/iberc.v4i2.174","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo possui a finalidade de promover um raciocínio crítico acerca da autonomia privada do paciente e a efetivação do direito de não saber a partir da efetivação do direito à intimidade, analisando a responsabilidade civil médica. Para tanto, serão abordados aspectos da vida privada e a sua relação com o direito à intimidade, de modo a evidenciar os limites e possibilidades da autonomia privada, especificamente na esfera da saúde. Essa temática não possui entendimento pacífico pela doutrina e pelo Poder Judiciário, sendo divergentes as compreensões acerca da divulgação de informação não requisitada pelo paciente uma vez que, muitas vezes, este não está preparado para lidar com o recebimento de informações relacionadas à sua esfera privada. Busca-se, com esse artigo, evidenciar os argumentos sobre esses entendimentos de modo que se possa compreender um pouco mais sobre o direito de não saber. Além disso, busca-se salientar o indivíduo como ser autônomo e que possui livre escolha na sua vida privada, de modo que se possa falar na efetividade do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.","PeriodicalId":370201,"journal":{"name":"Revista IBERC","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista IBERC","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37963/iberc.v4i2.174","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo possui a finalidade de promover um raciocínio crítico acerca da autonomia privada do paciente e a efetivação do direito de não saber a partir da efetivação do direito à intimidade, analisando a responsabilidade civil médica. Para tanto, serão abordados aspectos da vida privada e a sua relação com o direito à intimidade, de modo a evidenciar os limites e possibilidades da autonomia privada, especificamente na esfera da saúde. Essa temática não possui entendimento pacífico pela doutrina e pelo Poder Judiciário, sendo divergentes as compreensões acerca da divulgação de informação não requisitada pelo paciente uma vez que, muitas vezes, este não está preparado para lidar com o recebimento de informações relacionadas à sua esfera privada. Busca-se, com esse artigo, evidenciar os argumentos sobre esses entendimentos de modo que se possa compreender um pouco mais sobre o direito de não saber. Além disso, busca-se salientar o indivíduo como ser autônomo e que possui livre escolha na sua vida privada, de modo que se possa falar na efetividade do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.