{"title":"SEXUALIDADES E GÊNEROS DISSIDENTES NO ESPAÇO ESCOLAR: DIMENSÕES POSSÍVEIS DA EDUCAÇÃO PARA E PELOS DIREITOS HUMANOS.","authors":"P. Rezende-Campos, V. Cavalcanti","doi":"10.9771/revdirsex.v1i1.35853","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Dentro das dimensões de acesso à justiça e à cidadania, a educação formal pode ser um contexto positivo e promotor de Direitos Humanos. Este artigo visa propiciar maior aproximação entre conceitos, atitudes e reflexões acerca da representação de corpos e sexualidades dissidentes em ambiente escolar. Com o intuito de abrir diálogos e proporcionar integração na cultura da paz e de vivências mais respeitosas, assim como distanciar-se de práticas preconceituosas e violentas para compreender e saber conviver com as diversas formas de identidades de gêneros e sexualidades dentro do ambiente escolar. Foi desenvolvido a partir de uma metodologia qualitativa baseada em observações empíricas participativas do cotidiano escolar, acrescenta-se revisão sistemática de literatura envolvendo categorias relativas ao estudo com ênfase nas Ciências Sociais e Humanas, além de entrevistas semiestruturadas realizadas com dez jovens de 18 a 24 anos. Os resultados demonstram que a maioria dos jovens tem vivências e experiências altamente intolerantes com agravos em situação de violências sobrepostas e cotidianas que comprometem o aprendizado e as relações interpessoais nos diversos convívios sociais, fazendo-se emergente a prática de pedagogias transgressoras a fim de (re)construir “saberes de desaprendizagens” para a promoção emancipatória de uma Educação para e pelos Direitos Humanos.","PeriodicalId":321602,"journal":{"name":"Revista Direito e Sexualidade","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-05-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Direito e Sexualidade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/revdirsex.v1i1.35853","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Dentro das dimensões de acesso à justiça e à cidadania, a educação formal pode ser um contexto positivo e promotor de Direitos Humanos. Este artigo visa propiciar maior aproximação entre conceitos, atitudes e reflexões acerca da representação de corpos e sexualidades dissidentes em ambiente escolar. Com o intuito de abrir diálogos e proporcionar integração na cultura da paz e de vivências mais respeitosas, assim como distanciar-se de práticas preconceituosas e violentas para compreender e saber conviver com as diversas formas de identidades de gêneros e sexualidades dentro do ambiente escolar. Foi desenvolvido a partir de uma metodologia qualitativa baseada em observações empíricas participativas do cotidiano escolar, acrescenta-se revisão sistemática de literatura envolvendo categorias relativas ao estudo com ênfase nas Ciências Sociais e Humanas, além de entrevistas semiestruturadas realizadas com dez jovens de 18 a 24 anos. Os resultados demonstram que a maioria dos jovens tem vivências e experiências altamente intolerantes com agravos em situação de violências sobrepostas e cotidianas que comprometem o aprendizado e as relações interpessoais nos diversos convívios sociais, fazendo-se emergente a prática de pedagogias transgressoras a fim de (re)construir “saberes de desaprendizagens” para a promoção emancipatória de uma Educação para e pelos Direitos Humanos.